Índice de Inovação dos Estados 25

O que é
O Índice de Inovação dos Estados é uma métrica abrangente, desenvolvida pelo Observatório da Indústria Ceará, membro da Rede de Observatórios do Sistema Indústria, que mapeia e analisa os principais aspectos relacionados à inovação nas 27 unidades federativas (UFs) do Brasil. Atualmente em sua sétima edição anual, o índice constrói rankings sólidos baseados em mensurações quantitativas, permitindo uma análise comparativa e a identificação de oportunidades de melhoria.
Objetivos
O Índice de Inovação dos Estados tem o objetivo de mapear os principais pontos relacionados à inovação nas 27 unidades federativas (UFs) e nas cinco grandes regiões, construindo rankings fundamentados em mensurações quantitativas. Com base no Índice, é possível que a concepção e a tomada de decisão de políticas públicas possam ser facilitadas em prol do ecossistema inovador, com participação de empresários, universidades, entidades públicas e terceiro setor.
O Índice é composto de duas dimensões: Capacidades e Resultados, com seis indicadores cada. Ao todo são utilizados 28 subindicadores que resultam nos 12 indicadores. A dimensão de Capacidades compreende o que é necessário para que ocorra inovação nos estados, seja com disponibilidade de recursos, criação de produtos, processos ou negócios inovadores. A dimensão de Resultados pode ser referenciada como a inovação em si, ou seja, as consequências do processo inovador. Confira abaixo:
CAPACIDADES | RESULTADOS |
Investimento e Financiamento Público em C&T | Competitividade Global |
Capital Humano: Gradução | Intensidade Tecnológica e Criativa |
Capital Humano: Pós-Gradução | Propriedade Intelectual |
Inserção de Mestres e Doutores | Produção Científica |
Infraestrutura | Empreendedorismo |
Instituições | Sustentabilidade Ambiental |
Em 2025, São Paulo ocupou a primeira posição do Índice de Inovação dos Estados. O Rio de Janeiro (2º), o Rio Grande do Sul (3º), Santa Catarina (4º) e o Paraná (5º) completam as cinco primeiras colocações do ranking. Essa sequência foi a mesma das duas edições anteriores,
o que demonstra uma estabilidade no topo do índice nos últimos três anos. Já no sentido inverso, as UFs menos inovadoras foram o Maranhão (27º), Roraima (26º), o Amapá (25º), o Acre (24º) e o Tocantins (23º). Esses resultados apontam para as históricas desigualdades econômicas regionais do Brasil, visto que todos os seis primeiros colocados estão localizados nas regiões Sudeste e Sul, enquanto os seis últimos são todos das regiões Nordeste e Norte.
Entre 2021 e 2025, os estados que mais avançaram no ranking foram o Mato Grosso do Sul (11º), que ascendeu cinco posições, e o Ceará (7º), Alagoas (22º) e o Acre (24º), que saltaram três colocações cada um. No sentido inverso, o maior recuo foi registrado pelo Maranhão (27º), com uma queda de cinco posições. A Bahia (13º), o Rio Grande do Norte (14º), a Paraíba (16º), o Mato Grosso (20º) e o Amapá (25º) também tiveram recuos significativos, de duas colocações. Confira a tabela abaixo e o histórico dos últimos 5 anos:
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