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Índice de Inovação dos Estados 25

Índice de Inovação dos Estados 25
Publicação: 19/08/2025

O que é

O Índice de Inovação dos Estados é uma métrica abrangente, desenvolvida pelo Observatório da Indústria Ceará, membro da Rede de Observatórios do Sistema Indústria, que mapeia e analisa os principais aspectos relacionados à inovação nas 27 unidades federativas (UFs) do Brasil. Atualmente em sua sétima edição anual, o índice constrói rankings sólidos baseados em mensurações quantitativas, permitindo uma análise comparativa e a identificação de oportunidades de melhoria. 

Objetivos

O Índice de Inovação dos Estados tem o objetivo de mapear os principais pontos relacionados à inovação nas 27 unidades federativas (UFs) e nas cinco grandes regiões, construindo rankings fundamentados em mensurações quantitativas. Com base no Índice, é possível que a concepção e a tomada de decisão de políticas públicas possam ser facilitadas em prol do ecossistema inovador, com participação de empresários, universidades, entidades públicas e terceiro setor.

O Índice é composto de duas dimensões: Capacidades e Resultados, com seis indicadores cada. Ao todo são utilizados 28 subindicadores que resultam nos 12 indicadores. A dimensão de Capacidades compreende o que é necessário para que ocorra inovação nos estados, seja com disponibilidade de recursos, criação de produtos, processos ou negócios inovadores. A dimensão de Resultados pode ser referenciada como a inovação em si, ou seja, as consequências do processo inovador. Confira abaixo:

CAPACIDADES RESULTADOS
Investimento e Financiamento Público em C&T Competitividade Global
Capital Humano: Gradução Intensidade Tecnológica e Criativa
Capital Humano: Pós-Gradução Propriedade Intelectual
Inserção de Mestres e Doutores Produção Científica
Infraestrutura Empreendedorismo
Instituições Sustentabilidade Ambiental


Em 2025, São Paulo ocupou a primeira posição do Índice de Inovação dos Estados. O Rio de Janeiro (2º), o Rio Grande do Sul (3º), Santa Catarina (4º) e o Paraná (5º) completam as cinco primeiras colocações do ranking. Essa sequência foi a mesma das duas edições anteriores,
o que demonstra uma estabilidade no topo do índice nos últimos três anos. Já no sentido inverso, as UFs menos inovadoras foram o Maranhão (27º), Roraima (26º), o Amapá (25º), o Acre (24º) e o Tocantins (23º). Esses resultados apontam para as históricas desigualdades econômicas regionais do Brasil, visto que todos os seis primeiros colocados estão localizados nas regiões Sudeste e Sul, enquanto os seis últimos são todos das regiões Nordeste e Norte.

Entre 2021 e 2025, os estados que mais avançaram no ranking foram o Mato Grosso do Sul (11º), que ascendeu cinco posições, e o Ceará (7º), Alagoas (22º) e o Acre (24º), que saltaram três colocações cada um. No sentido inverso, o maior recuo foi registrado pelo Maranhão (27º), com uma queda de cinco posições. A Bahia (13º), o Rio Grande do Norte (14º), a Paraíba (16º), o Mato Grosso (20º) e o Amapá (25º) também tiveram recuos significativos, de duas colocações. Confira a tabela abaixo e o histórico dos últimos 5 anos:

 
Para mais informações sobre o Índice de Inovação dos Estados 2025, acesse.

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