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Custos Operacionais

Os Custos Operacionais são formados pela soma do dinheiro gasto diariamente para manter a empresa funcionando.

O que são custos operacionais?

Custos operacionais são os gastos formados pelas despesas diários necessários para manter o funcionamento de uma empresa. Trata-se do valor mínimo que o negócio precisa faturar para executar todas as atividades de rotina do negócio. Esses valores podem variar de acordo com a situação do mercado, da economia do país ou de outras mudanças que possam ocorrer.

São exemplos de custos operacionais:

  • Aluguel
  • Água
  • Luz
  • Conta telefônica
  • Internet
  • Folha de pagamento
  • Fornecedores
  • Emissão de nota fiscal
  • Manutenção de equipamentos e instalações
  • Limpeza e conservação

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Importância da gestão de custos operacionais

É muito importante conhecer os custos operacionais até mesmo para precificar corretamente produtos e serviços de forma competitiva, compreender a margem de lucro e manter o equilíbrio financeiro do caixa.

Controlar os custos operacionais é essencial para a manutenção da saúde financeira da empresa. Em momentos de crise ou instabilidade econômica, torna-se muito importante reduzir custos sem impactar os fluxos operacionais e comerciais do negócio. 

Como calcular os custos operacionais:

Há várias formas de calcular os custos operacionais de um negócio. Para fazer esse cálculo utilizando um método tradicional e simples, basta aferir o valor das despesas dos últimos três meses e deduzir a média – para essa conta, é necessário somar os gastos do período e dividir por três. 

Com o mesmo método é preciso calcular a média de faturamento dos últimos três meses. 

Em seguida, é só dividir a média de despesas pela média de faturamento e multiplicar esse resultado por 100. O resultado será a porcentagem de ganhos utilizada para manter o negócio funcionando. 

Fórmula: 

Custo operacional = Média de despesas/ Média de faturamento x 100

Tipos de custos

Os custos operacionais podem ser classificados em três categorias: fixos, variáveis e semivariáveis.

Custos fixos

Custos fixos são aqueles que não variam independentemente do desempenho da empresa. Tais custos incluem despesas gerais e administrativas, gastos com segurança e outras coisas essenciais.

Custos variáveis

Custos variáveis são aqueles que mudam à medida que as vendas e a produção de uma empresa aumentam ou diminuem. São exemplos de custos variáveis: matérias-primas, folha de pagamento e eletricidade. 

Custos semivariáveis

Esses custos também são conhecidos como semifixos ou mistos. Eles podem ser confundidos com os custos fixos, mas mudam conforme as vendas ou a produção atinjam um determinado nível. Um exemplo desse tipo de custo são as horas extras ou bônus por metas alcançadas. Antes de atingir certo nível de produção ou vendas, esse valor não faz parte dos custos do negócio, mas pode compor os custos quando as metas são alcançadas ou horas extras de trabalho são necessárias.

Redução dos custos operacionais

A redução dos custos operacionais pode ampliar os lucros, mas é importante fazer cortes de forma cautelosa para não comprometer a produtividade a longo prazo. Ações como mapear processos, treinar mão de obra, negociar com fornecedores e explorar tecnologias podem auxiliar na redução de custos operacionais sem prejudicar a empresa. É necessário conhecer e analisar cada despesa antes de efetuar cortes para garantir o bom desempenho do negócio.

Os custos operacionais são gastos associados à manutenção e administração de um negócio no dia a dia. No geral, a administração das empresas busca maximizar os lucros (determinados pela receita que a empresa obtém deduzido o valor gasto para operar). Portanto, a redução dos custos operacionais pode ser uma forma de ampliar os lucros.

Mas os cortes nos custos operacionais precisam ser feitos com cautela para que não diminuam a produtividade e acabem, a longo prazo, impactando de forma negativa nos lucros. Uma boa gestão de custos é o primeiro passo para a redução deles.

  • Ações que podem ajudar na redução dos custos operacionais:
  • Mapear os processos — esse mapeamento permite identificar desperdícios, falhas operacionais e outras falhas que podem encarecer a produção;
  • Treinar mão de obra — profissionais qualificados são mais eficientes e são capazes de evitar desperdícios e maximizar o uso de equipamentos e estrutura;
  • Negociar com fornecedores — estabelecer bons relacionamentos e parcerias com fornecedores para possibilitar negociações vantajosas para ambos;
  • Explorar tecnologias — implementar novas tecnologias que possibilitem a otimização de tarefas, redução de erros e retrabalhos e tornem a produção mais barata.

Antes de reduzir gastos, é muito importante conhecer e analisar cada despesa para ter segurança do que é essencial, o que pode ser eliminado e o que pode ser substituído. Isso pode garantir o bom desempenho da empresa. Alimentar um histórico de custos e analisá-lo periodicamente pode ajudar na elaboração de um planejamento para reduzir custos sem prejudicar nenhum setor da empresa.

Custos industriais

Os custos industriais, também conhecidos como custos totais de produção, são os gastos aplicados diretamente na produção industrial. Eles são compostos por três componentes básicos: material direto, mão-de-obra direta e custo indireto de fabricação.

Tipos de custos industriais:

Os custos industriais podem ser classificados em quatro diferentes tipos: diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.

  • Custos diretos: são incorporados diretamente ao produto industrial, como insumos e mão de obra direta.
  • Custos indiretos: não são incorporados diretamente aos produtos da indústria, mas fazem parte do custo total de produção, como manutenção e aluguel de máquinas.
  • Custos fixos: são os custos que não mudam de acordo com o volume de produção, como o aluguel do chão de fábrica.
  • Custos variáveis: são despesas que se relacionam com o processo de produção e podem sofrer alterações em caso de aumento ou queda do volume produzido, como insumos e transporte.