Ambiente Macroeconômico
Por que Ambiente Macroeconômico?
Fundamentos macroeconômicos sólidos reduzem incertezas sobre o futuro e geram confiança para o investidor.
A estabilidade de preços é uma condição fundamental para processos de crescimento sustentáveis e deve vir acompanhada de ações contra os obstáculos institucionais que impedem o crescimento dos investimentos público e privado.
É essencial controlar a trajetória da dívida pública brasileira para garantir a estabilidade econômica no médio e longo prazos. Os primeiros passos foram dados com a lei do teto de gastos. No entanto, sem uma reforma previdenciária e sem uma melhor gestão dos gastos públicos, o teto de gastos não poderá ser cumprido e se tornará inócuo.
Para a competitividade brasileira, é importante promover condições para a elevação expressiva da taxa de investimento, que permanece mais baixa do que a de outros países emergentes, inclusive da América Latina.
VISÃO 2022
O crescimento do país é sustentado por uma taxa de investimento que se eleva de forma consistente, financiada por aumentos da poupança pública e privada. Câmbio e juros competitivos, com inflação controlada, estimulam a atividade produtiva.
O equilíbrio fiscal é alcançado pela contenção do gasto público, que se torna gradativamente mais eficiente, contribuindo para melhor provisão de bens e serviços públicos.
Como estamos?
O desempenho insatisfatório do Brasil é refletido no relatório Competitividade Brasil 2017-2018: comparação com países selecionados: último colocado entre 18 no fator Ambiente Macroeconômico.
RANKING DO FATOR AMBIENTE MACROECONÔMICO
Onde queremos chegar?
Objetivo principal: Garantir a estabilidade econômica do Brasil
Macrometa: Conter a relação dívida-PIB abaixo de 88%
RELAÇÃO DÍVIDA-PIB (DÍVIDA BRUTA BRASILEIRA COMO PROPORÇÃO DO PIB)
Temas prioritários
ESTABILIDADE E PREVISIBILIDADE
O equilíbrio nas contas públicas é fator essencial para garantir estabilidade e previsibilidade no ambiente macroeconômico e melhoria do ambiente de negócioso
A previsibilidade na condução da política macroeconômica contribui para fomentar o investimento privado e elevar a competitividade e as taxas de crescimento do país. A instabilidade macroeconômica desestimula o investimento tanto pela incerteza quanto pelo prejuízo ao crescimento da economia. O déficit fiscal limita a capacidade de o Estado investir e estimular a demanda. A inflação reduz a renda real e o consumo das famílias.
Na primeira metade da década, inflação e taxa de juros evoluíram de forma desfavorável e contribuíram para o quadro recessivo enfrentado pela economia brasileira. Essa situação foi revertida, mas a perda de estabilidade macroeconômica que levou a esse quadro está relacionada à deterioração fiscal. A recuperação do equilíbrio das contas públicas é o principal desafio para a estabilidade macroeconômica duradoura.
É essencial manter o limite de gastos do setor público. No entanto, sem uma reforma previdenciária que proporcione sustentabilidade no longo prazo, não será possível se alcançar o equilíbrio fiscal.
RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (% do PIB)
Objetivos
Garantir a estabilidade e a previsibilidade da política macroeconômica
META
Manter a taxa de inflação abaixo de 3,5% a.a.
INICIATIVAS
- Manutenção do controle da dívida pública
- Manutenção da inflação na meta
- Redução da taxa de juros para padrões internacionais
Recuperar e garantir o equilíbrio fiscal
META
Aumentar o resultado primário do setor público, de -2,6% para 0,3%
INICIATIVAS
- Manutenção do limite para o crescimento do gasto público
- Aprovação da reforma previdenciária
INVESTIMENTO
O Brasil tem uma das mais baixas taxas de investimento entre os países emergentes e sua ampliação depende da capacidade de o país aumentar sua poupança doméstica
O investimento é um importante determinante da competitividade da indústria e do país. Altas taxas de investimento representam melhoria na infraestrutura, máquinas e equipamentos tecnologicamente atualizados e maior geração de conhecimento nas firmas.
A taxa média de investimento do Brasil é mais baixa que a média de outras importantes economias emergentes como China, México e Chile (FMI, 2017).
Para crescer, o Brasil precisa aumentar a taxa de investimento, mas esse desafio esbarra na baixa taxa de poupança. A alternativa de financiar o investimento via elevação da poupança externa é limitada pelo acúmulo de passivos externos. Portanto, é necessário elevar a poupança doméstica com redução dos gastos correntes do governo e com estímulo à poupança das famílias.
É necessário ainda, reduzir o custo do investimento, com eliminação da oneração tributária dos bens do ativo fixo e redução do custo do capital.
TAXA DE INVESTIMENTO (2017 – ESTIMATIVAS DO FMI)
Objetivo
Ampliar a taxa de investimento
META
Aumentar a taxa de investimento, de 16,4% para 21%
INICIATIVAS
- Aumento da capacidade de poupança do país
- Redução do custo do investimento
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