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26 de Outubro de 2017 às 19:47
Reportagem do Correio Braziliense sobre o Indústria 2027 relaciona tecnologia e competitividade
Em entrevista, professor da UFRJ destaca potencial das inovações de mudar processos de produção, cadeia de fornecedores e modelos de negócios
O Indústria 2027 e a tecnologia como instrumento fundamental para melhorar a competitividade do Brasil frente a outros mercados são o tema central de reportagem do jornal Correio Braziliense. O veículo destaca a importância das empresas se adaptarem às inovações para não perderem competitividade ou, até mesmo, desaparecerem. Em entrevista ao Correio, o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi, Paulo Mól, ressalta que as tecnologias disruptivas transformam a produção na indústria. “Não existe mais condições de continuarmos sem adotá-las. Mas é uma agenda de longo prazo”, explica.
O superintendente revela também que 36% das empresas do Brasil são inovadoras no que diz respeito a novos produtos ou com modificações provenientes da tecnologia. Por outro lado, Mól afirma que apenas 2% a 3% dessas empresas fazem inovação para o mercado. “Se for para o mercado internacional, cai para 1%. O Brasil não se coloca como um player internacional. Precisamos reduzir a defasagem”, diz.
A reportagem também ouviu o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Carlos Ferraz, que explica o potencial das tecnologias analisadas pelo Projeto Indústria 2027 de mudar processos de produção, cadeia de fornecedores e modelos de negócios. “Estamos falando desde equipamentos mais eficientes, que promovem redução de custos e novos produtos, até tecnologias mais genéricas, com internet das coisas. A característica central dessas inovações é que são convergentes e podem ser usadas de forma integrada”, afirma Ferraz ao veículo.
O professor explica que o Indústria 2027 vem para apontar as tecnologias mais importantes para cada setor, e defende que as empresas invistam em inovação para se prepararem e garantirem competitividade. A reportagem também traz um panorama da estrutura do Projeto e dados sobre a Indústria 4.0 e a respeito da relação entre investimentos e produtividade.
A íntegra da reportagem pode ser conferida aqui.
Por Sarita González
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