Infraestrutura e Energia

Aumentar o investimento em saneamento básico

PRIORIDADE:
MEDIA

POSIÇÃO:
Convergente

STATUS:
andamento

SITUAÇÃO:

As empresas privadas de saneamento tem despontado como um dos caminhos mais viáveis no desafio para a melhoria da prestação de serviços de água e esgoto no país, com média de eficiência maior que as companhias públicas. 

 

A análise realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base no ranking do Instituto Trata Brasil, mostra que as companhias privadas de saneamento apresentam índice de qualidade na prestação do serviço de 10% superior às públicas. Nota-se que, na maioria dos casos, o desempenho das cidades atendidas por prestadoras privadas de serviços de água e esgoto é melhor que o das públicas.

 

Embora a maioria das companhias no país seja pública, o setor produtivo tem aumentado sua participação nas gestões dos serviços de água e esgoto, por meio de concessões e parcerias público-privado. Como exemplos de administração privada temos as empresas das cidades de Cachoeira do Itapemirim (ES), Niterói (RJ), Campor Grande (MS) e Limeira (SP).

 

Pontos-Chave

 

1. Aumentar a participação privada nos serviços de água e esgoto contribuirá para a expansão das redes e melhoria da qualidade na prestação dos serviços

O atual contexto fiscal torna a participação do setor privado imprescindível para a expansão dos serviços de saneamento. . A melhoria do setor representa ganhos diretos na saúde da população e também é benéfica para o desenvolvimento industrial, pois o aumento da cobertura traz oportunidades para indústrias que vedem produtos e prestam serviços para segmentos de água e esgoto. 

 

2. Esse é o momento para conceder ao setor privado as empresas de saneamento passíveis de privatização, e avançar na direção do aumento da eficiência

O aumento do investimento será fundamental para que as metas de universalização em matéria de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, estabelecidas no âmbito do Plano Nacional de Saneamento Básico do governo federal, possam ser alcançadas até 2033.

 

3. A baixa qualidade na gestão de boa parte das companhias estatais de saneamento traz implicações para a saúde da população, para o meio ambiente e para o setor produtivo.

Em 2014, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, o índice de perdas de água na distribuição alcançou, em média, 36,7%. Isso significa que, a cada 100 litros de água distribuídos, cerca de 37 litros se perdem nas redes e não são faturados. Além de antecipar a necessidade de novas captações, essa realidade afeta a saúde financeira das empresas e eleva os custos cobrados do consumidor pela prestação do serviço.

 

Saiba Mais: