Presidente da CNI elogia decisão do Copom, mas alerta que juros baixos dependem do ajuste fiscal e da reforma da Previdência

Para Robson Braga de Andrade, no curto prazo, os juros mais baixos estimulam o consumo das famílias e os investimentos, o que é decisivo para a recuperação da atividade no país

O corte dos juros básicos da economia para 7,5% ao ano é um fato muito positivo para a economia brasileira. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (25) pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Ele explica que, no curto prazo, os juros mais baixos estimulam o consumo das famílias e os investimentos, o que é decisivo para a recuperação da atividade no país. No longo prazo, aumentam a competitividade do país, o que é crucial para o crescimento sustentado.

A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de reduzir a taxa Selic em 0,75 ponto percentual é resultado da elevada ociosidade na atividade econômica e da queda da inflação. No entanto, destaca Robson Andrade, a manutenção dos juros baixos depende do ajuste das contas públicas e da aceleração das reformas estruturais, sobretudo a da Previdência. "Caso contrário, para manter a inflação estável, o Banco Central será forçado a reverter a trajetória de redução dos juros", alerta o presidente da CNI. 

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