Visitantes revelam suas atrações preferidas na Olimpíada do Conhecimento 2016

Mais de 75 mil pessoas de todas as idades encontraram atrações de diversas áreas para todos os tipos de gosto

Mais de 75 mil pessoas visitaram a Olimpíada do Conhecimento 2016 nos três primeiros dias do evento, em Brasília

Após três dias de evento, mais de 75 mil pessoas já haviam passado pelos corredores da Olimpíada do Conhecimento 2016. Visitantes de todas as idades encontraram atrações de diversas áreas para todos os tipos de gosto. O Festival de Robótica, os robôs automatizados da indústria do futuro e os desafios de moda são alguns dos programas que mais encantaram os convidados.

Aos 14 anos, o estudante Richard Juvino tem uma importante decisão a fazer: qual curso técnico começará no próximo ano. Filho de um técnico em eletrônica e de uma pedagoga - que se formou no extinto curso técnico de magistério - o garoto sabe que gosta de tecnologia e pretende seguir a carreira do pai. “Gostei do que aprendi sobre eletrônica aqui na Olimpíada do Conhecimento. O Festival de Robótica também é muito legal”, afirma.

Richard Juvino (E), com a família na OC2016, pretende seguir a carreira do pai, que é técnico em eletrônica

A mãe do jovem, Tatiana Borges, 36 anos, acredita que o curso técnico ajuda muito os jovens no mercado de trabalho e, por isso, incentiva os filhos a fazerem. “Basicamente, o curso técnico é o que dá a base para o emprego. Não está fácil encontrar profissionais com conhecimento técnico. Hoje, as escolas só incentivam o aluno a fazer ENEM e vestibular. O técnico mesmo que é tão importante, nada”, afirma a pedagoga.

Para Tatiana, é importante que os pais levem seus filhos para este tipo de evento para ajudá-los a escolher a própria carreira. “Como o SENAI e o SESI oferecem vários cursos, aqui os jovens podem ampliar as ideias e ter uma visão melhor sobre as oportunidades que têm para trabalhar. Os pais não podem escolher por seus filhos, não é?”. Além de Richard, Tatiana também levou as duas filhas mais novas, Ruth, 10 anos, e Rebecca, 3 anos, para OC2016 e o Festival SESI de Robótica FLL, destinado a crianças de 9 a 16 anos.

"Passei a gostar também da construção de carros" - Gabriel Gomes

FUTURO - Direto de Niquelândia (GO), o estudante do curso técnico de eletrotécnica Gabriel Gomes, 17 anos, viajou para Brasília para visitar a Olimpíada do Conhecimento. Ele afirma que a diversidade de profissões e de ferramentas foi o que mais o impressionou. “Nunca tinha ido para um evento tão grande. Tem coisas para quem gosta de diferentes áreas como automação, robótica, construção e até costura de roupas”.

A parte mais interessante para Gabriel foi o desafio de carros compartilháveis. “É incrível como eles conseguem construir um carro sustentável e movido a energia solar em tão pouco tempo. Gosto de elétrica e agora passei a gostar também da construção de carros, realmente é a área que quero seguir na minha carreira.” Depois de participar da Olimpíada do Conhecimento, Gabriel afirma que vai se especializar na área de Automação e Engenharias.

"Na hora de entrar no mercado de trabalho, já vou ter bagagem maior" - Sílvio Junior

INCLUSÃO - Para o aspirante a designer de moda Silvio Júnior, 16 anos, a inclusão social no evento foi uma das coisas que mais o surpreendeu, com os tripés das máquinas de costura, adaptados para as mãos para que os cadeirante também possam operá-las. “Antes de chegar aqui, não esperava ver como as profissões podem ser adaptadas para pessoas com deficiência. Achei isso maravilhoso!”. Segundo ele, os tripés das máquinas de costura, que foram adaptados para as mãos para que os cadeirante também possam trabalhar, foi uma das coisas que mais o surpreendeu.

Silvio é de Itumbiara (GO) e foi à Olimpíada do Conhecimento com o intuito de conhecer o desafio de moda. Ele faz o curso de Corte e Costura no SENAI da cidade e acredita que a educação profissional é uma boa opção para os jovens. “Acredito que foi importante ter começado um curso profissional cedo, pois quando estiver na hora de entrar no mercado de trabalho, eu já vou ter uma bagagem maior”, explica Silvio, que daqui a 10 anos, espera trabalhar em uma grande empresa como designer de moda, ou até mesmo, já ter sua própria marca.

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