A Lei de Resíduos Sólidos esteve em debate na Federação das Indústrias do Estado do Piauí. O presidente da entidade, Félix Raposo, e os representantes dos sindicatos patronais discutiram maneiras de como a indústria pode contribuir para a destinação dos lixos. A FIEPI irá promover, em outubro, um seminário sobre o tema. 

No Piauí, apenas 11 municípios apresentaram plano de adequação à Lei de Resíduos Sólidos. Uma das determinações da lei é a criação de aterros sanitários e a extinção de lixões. Os aterros deverão seguir padrões técnicos rigorosos de tratamento dos resíduos e de preservação ao meio ambiente.

De acordo com Félix Raposo, a destinação do lixo não deve ser uma preocupação apenas do poder público, mas de toda a sociedade, incluindo o setor industrial. “É uma obrigação não só da FIEPI, mas dos sindicatos e de toda a população. Tem que se preocupar, tem que ser uma cadeia. O resíduo sólido agride muita coisa, muito mais do que podemos ver, perceber. Temos que encarar com seriedade e encontrar uma solução”, afirmou o presidente da FIEPI, ressaltando que o seminário terá como prioridade trazer alternativas para o tratamento do lixo do Piauí.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Piauí, James Hermes, outro ponto importante do seminário é o esclarecimento do setor empresarial. “É um encontro que se faz necessário para que as pessoas tomem conhecimento. Há muita desinformação, e o nosso trabalho é de conscientização para que todos estejam aptos para encontrar solução”, disse.

Além dos representantes de sindicatos e do Sistema FIEPI, participaram também da reunião o vereador Ricardo Bandeira Lopes (PSDC) e a secretária de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet), Patrícia Freitas.