SFB e CNI premiam os melhores estudos em economia florestal

Criado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), prêmio teve cerimônia de entrega na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF)

"Há muito o que ser feito para aumentar a competitividade e a viabilidade econômica da indústria florestal" - Monica Messenberg

Estudantes e profissionais receberam nesta sexta-feira (21), o Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal. A cerimônia de premiação foi realizada na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF). O prêmio foi criado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, com o apoio da CNI.

A diretora de Relações Institucionais da CNI, Monica Messenberg (foto), destacou, durante o evento, a importância da indústria florestal para a Amazônia, onde 2.300 empresas madeireiras mantêm 204 mil empregos. Ressaltou, porém, a necessidade do setor se tornar mais competitivo. "Apesar da importância das atividades sustentáveis de base florestal, tanto para a economia quanto para a manutenção das florestas em pé, há muito o que ser feito para aumentar a competitividade e a viabilidade econômica da indústria florestal. Em especial aquela baseada nas práticas de manejo florestal sustentável", afirmou Messenberg.

A primeira edição do prêmio recebeu trabalhos de 14 estados brasileiros. O objetivo é estimular estudos de economia e mercado florestal, com foco na produção sustentável. O diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Marcus Vinicius da Silva Alves, falou ao Portal da Indústria sobre a iniciativa. Ouça clicando aqui.

O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, também participou da solenidade. Durante o discurso, ele anunciou a negociação de um empréstimo de 80 milhões de euros do banco alemão KfW. O dinheiro será libertado em duas parcelas, de 50 milhões e 30 milhões de euros, e será destinado a estudos e projetos de preservação ambiental.

PREMIADOS - Na categoria profissionais, o primeiro lugar ficou com Christian Rainier Imana, com o estudo A Tributação na Produção de Carvão Vegetal. O tema: Mercado de Produtos Florestais não Madeireiros na Amazônia Brasileira deu o segundo lugar a Rafael de Azevedo Calderon, enquanto a terceira colocação ficou com Paula Bernasconi, com o estudo: Custo-efetividade Ecológica da Compensação de Reserva Legal entre Propriedades no Estado de São Paulo.

O grande vencedor na categoria estudantes foi Rafael Carlquist Rabelo de Araújo, com o trabalho: Uma Análise Econômica dos Contratos de Concessão de Florestas Públicas no Brasil. Em segundo lugar ficou Artur Hycaro Mattos Silva com o estudo Economia da Exploração Florestal: Estudo de Caso do Custo de Transporte Florestal no Município de Rio Branco. O terceiro lugar foi compartilhado por três estudantes: Tiago Felipe Schulte, Henrique Pinton Greff e Laura Hoffmann de Oliveira escreveram juntos o estudo Mercado de Lenha voltado ao Beneficiamento de Grão e Tabaco na Região Centro-Noroeste do Rio Grande do Sul. Foram distribuídos, ao todo, R$ 28 mil entre os vencedores.

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