SESI lança campanha contra exploração sexual nas cidades-sede da Copa

Iniciativa é feita em parceria com a Ecpat França, organização internacional de defesa das crianças e adolescentes presente em mais de 70 países

Presidente do Conselho Nacional do SESI (ao microfone), no lançamento da campanha em Porto Alegre

A campanha internacional “Não Desvie o Olhar” está chegando às ruas das cidades brasileiras que vão sediar os jogos da Copa do Mundo. O foco é o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Organizada pelo Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI) e pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), a iniciativa é feita em parceria com a Ecpat França (organização internacional de defesa das crianças e adolescentes, presente em mais de 70 países). 

De acordo com o presidente do Conselho Nacional do SESI, Jair Meneghelli, durante a Copa na África do Sul, os casos de exploração sexual aumentaram em mais de 20%. “Nós não queremos que o mesmo ocorra no Brasil e por isso precisamos conscientizar toda a população sobre esse risco”, concluiu. 

A campanha já foi lançada em Salvador e Porto Alegre. Recife será a próxima cidade a entrar oficialmente no projeto. A proposta é atuar em parceria, principalmente, com taxistas, companhias aéreas e a rede hoteleira. A rede Accorhotels, por exemplo, já anunciou apoio à campanha. Vídeos, outdoors e panfletos (em português, inglês e espanhol) vão orientar sobre como denunciar e as punições. 

Meneghelli falou ao Portal da Indústria que os turistas são bem-vindos, mas cobrou respeito com as crianças e adolescentes. Ouça clicando aqui

As denúncias pode ser feitas pelo Disque 100, que é o telefone da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O serviço funciona 24 horas por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados. A ligação é gratuita.

Relacionadas

Leia mais

Sesi e Senai abrem vagas para programa de inglês pelas redes sociais
Conselho Nacional do SESI inaugura nova sede em Brasília
Governo mexicano conhecerá programa do SESI de enfrentamento à exploração sexual

Comentários