Entenda cada etapa do Grand Prix SENAI de Inovação em fotos

Evento foi realizado em São Paulo entre 24 e 27 de novembro, reunindo participantes de diversos estados do país

A primeira edição do Grand Prix SENAI de Inovação, realizado entre os dias 24 e 27 de novembro, em São Paulo, deixa um importante legado para toda a indústria nacional. A ideia de reunir pessoas de vários estados do país, por 72 horas ininterruptas, com o único objetivo de inovar, rendeu bons resultados. O Portal da Indústria conta, abaixo, por meio de fotos, como foi a competição, passo a passo. Confira:

Domingo, 24 de novembro, 14h. É dada a largada para o Grand Prix SENAI de Inovação, pelo gerente-executivo de inovação e tecnologia do SENAI, Jefferson Gomes. O início da disputa acontece ao mesmo tempo em que os motores da Fórmula 1 começam a roncar, não muito distante dali, no autódromo de Interlagos.

Ao longo de 72 horas corridas, seis equipes, com sete integrantes cada, ficam concentradas em aquários de nove metros quadrados, em uma arena montada no WTC, em São Paulo. Os times são formados por competidores de todo o país, entre alunos e designers do SENAI, professores do SESI, alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e representantes de startups indicados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Os desafios são entregues às equipes. A missão é encontrar soluções inovadoras para três grandes temas: envelhecimento da população, desastres ambientais e megaeventos. Com os integrantes cada vez mais entrosados, começam surgir as ideias.

O objetivo da disputa é desenvolver projetos que podem ser implementados pelas empresas. Por isso, as propostas precisam ser debatidas com o público em geral e com representantes das empresas parceiras do Grand Prix – Braskem, Petrobras, T-Systems, Natura, Embraer, Frutos do Brasil e SESI. Essa interação, que é feita a todo momento, pessoalmente ou pela internet, segue o conceito de inovação aberta.

Nas primeiras 24 horas do GP, são registradas mais de 200 ideias. Com o retorno do público e das empresas, as melhores propostas começam a ser aprimoradas. Designers do SENAI entram em ação para dar uma nova cara aos projetos.

Impressoras 3D estão à disposição das equipes. Com elas, fica mais fácil visualizar os produtos desenvolvidos. Na imagem acima, dois protótipos: à esquerda, a injeção da "Pastilha Sanitária" e, à direita, um dispositivo para auxiliar a hemodiálise.

Cada equipe se organiza de uma forma diferente para se manter na disputa durante as 72 horas. Algumas promovem o revezamento. Outras, combinam de estar sempre juntas. Resultado: cada integrante dorme quatro ou cinco horas, em média, durante o GP. O cansaço é visível, mas o esforço, afirmam os competidores, compensa.

A bandeirada sinaliza o fim do 1º GP SENAI de Inovação, 72 horas e 289 ideias registradas depois. Horas antes, um comitê formado por profissionais do SESI e do SENAI avaliaram todas as propostas das equipes, resultando em 107 validações. Essas atendiam às exigências mínimas conforme estipulado pela organização do evento.

Das 107 ideias validadas, são selecionadas 30 finalistas. Algumas equipes contam com 7, outras com 3. Não há um limite mínimo ou máximo. Cada uma delas é apresentada, em apenas dois minutos, à banca julgadora, formada pelos representantes das empresas apoiadoras do GP. Há diferentes critérios para escolher as melhores ideias, entre eles, a adaptação ao mercado e aderência das empresas àquela proposta.

As três ideias campeãs são apresentadas: em primeiro lugar, a pastilha para vaso sanitário que ajuda a diagnosticar o diabetes. Em segundo, o detector de vazamentos de plataformas de petróleo e, em terceiro, o catalisador que transforma combustível em gel, em caso de acidente.

Para selecionar as equipes vencedoras, é levada em conta a quantidade absoluta de ideias, colaboração e organização, foco no mercado e maior aceitação por parte dos representantes do setor industrial. Com isso, a equipe vermelha (BentoKim) ficou em primeiro lugar e, como prêmio, todos os integrantes viajarão para a Itália para conhecer a Escola Politécnica de Milão, além de receber um Ipad mini. Em segundo lugar, ficou a equipe amarela (EquiPequi). Como recompensa, todos levaram um MacBook Air. A terceira colocação foi da equipe preta (Blackeep), que recebeu, como prêmio, um Iphone 5 para cada integrante.

De acordo com o coordenador do GP, Marcelo Prim, a segunda edição do evento está garantida para 2014. "O banco de ideias ficará aberto à sociedade. Quem tiver uma boa sugestão em como colocar o projeto no mercado, receberá apoio do SENAI. Queremos incentivar cada vez mais ações como esta", diz Prim.

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