Excesso de carga tributária, burocracia, falta de infraestrutura e escassez de mão de obra qualificada são os principais aspectos apontados pelos empresários quando se fala em empecilhos a competitividade.
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Empresários estiveram reunidos no último dia 10, na sede da FIEPI, para um diálogo sobre a competitividade industrial. A reunião foi promovida pelo Plano de Desenvolvimento Associativo da FIEPI – PDA/FIEPI.

Na ocasião, empresários e presidentes de sindicatos da indústria local trocaram experiências sobre o tema e debateram sobre os desafios do segmento. O diálogo foi conduzido pela consultora de Desenvolvimento de Liderança da Confederação Nacional da Indústria – CNI, Mara Sampaio.

Para Mara, um dos grandes empecilhos à competitividade industrial é a falta de cultura de associativismo. “Os brasileiros tem pouca prática em participar de associações. Juntos seria bem mais fácil reivindicar e defender seus direitos”, analisa a consultora.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica / Regional Piauí – ABIGRAF, James Hermes dos Santos, acredita que é preciso orientação para que os empresários adotem as melhores estratégias em relação à competitividade. “No setor gráfico, por exemplo, é imprescindível que os colaboradores estejam qualificados. Além disso, outra grande preocupação do setor são as constantes inovações tecnológicas e o sucateamento da aparelhagem”, conta o empresário.

A questão da competitividade industrial é uma das bandeiras defendidas pela CNI, que tem participado de importantes discussões sobre temas como a reforma tributária e as tarifas de energia elétrica.