FIEB discute a Nova Lei dos Portos

Estradas de má qualidade, portos ineficientes, cabotagem pequena, falta de ferrovias e de áreas de armazenagem são algumas das dificuldades que demonstram a baixa qualidade de infraestrutura dos portos brasileiros

Estradas de má qualidade, portos ineficientes, cabotagem pequena, falta de ferrovias e de áreas de armazenagem são algumas das dificuldades que demonstram a baixa qualidade de infraestrutura dos portos brasileiros e que causam impactos negativos sobre a capacidade da indústria brasileira se integrar às cadeias globais de produção.

Para discutir estas questões, tendo como foco a Nova Lei dos Portos, a FIEB, por meio da Superintendência de Relações Institucionais e do Comitê de Portos, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), promoveu, no dia 19 de agosto, uma palestra para discutir as principais mudanças impostas pela nova lei às indústrias.

O engenheiro, especialista em Portos, e consultor da CNI, João Emílio Freire Filho, apresentou as inovações conceituais trazidas pela lei. Ele ressaltou que é o momento de definir prioridades, pois o governo já começou a regulamentar a nova lei e é preciso que a representação empresarial esteja associada e participativa. “Para que os avanços da Nova Lei dos Portos se tornem realidade, é fundamental a atuação coletiva da Indústria no monitoramento desse processo, até porque, após regulamentada, sugerir modificações será mais complicado”, disse. “A atividade produtiva é a base para o desenvolvimento do país, que precisa servir a indústria com políticas para uma logística mais eficiente e que possa agregar maior competitividade a produção industrial, reduzir custos e ampliar o comércio”, completou.

Paulo Villa, diretor executivo da Associação dos Usuários dos Portos da Bahia (Usuport), destacou a ampliação dos serviços e aumento da infraestrutura portuária como foco dos interesses comuns do setor industrial. “É importante modificar o cenário para que as decisões tomadas atendam aos interesses coletivos e não individuais”, afirmou.

Para o vice-presidente da FIEB e coordenador do Comitê de Portos, Reinaldo Sampaio, há uma ausência de investimentos que levam à baixa eficiência e que compromete a competitividade. Ele ressaltou a importância da integração entre as entidades empresariais. “É preciso ver a nova lei como uma oportunidade e a importância de compreender estas alterações até mesmo para compreender o posicionamento da CNI e como a FIEB pode intervir”, concluiu.

Relacionadas

Leia mais

Especialista detalha Nova Lei dos Portos para empresários de MS
Boas práticas em gestão sindical são apresentadas na FIEB
5 serviços do SESI que podem aumentar a competitividade da sua empresa

Comentários