Foram quase 700 colaboradores envolvidos e um só pensamento: “encantar o cliente tanto na hora da contratação, como em momentos posteriores à prestação de serviços”, enfatizou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) e diretor regional do Serviço Social da Indústria (Sesi), industrial José Carlos Lyra de Andrade.

Essa foi a principal mensagem do “Somos Sesi”, realizado na última quinta-feira, 31, no espaço multieventos do Ginásio do Sesi, no Trapiche. Durante a abertura do evento corporativo, que teve como objetivo disseminar as estratégias da entidade para os próximos anos entre os colaboradores, Lyra destacou dois aspectos – a produtividade da força de trabalho e o foco no cliente.

“O primeiro mostra a sistemática a ser adotada pela força de trabalho para fornecer respostas rápidas frente aos novos desafios, com maior eficiência, criatividade, dinamismo e envolvimento. O segundo mostra a preocupação da instituição em melhor conhecer seus clientes, além dos fatores que agregam valor. O cliente deve ficar cativo na marca Sesi”, enfatizou o diretor regional.

Referência nacional – Durante a solenidade de abertura do “Somos Sesi”, o superintendente nacional da entidade, Renato Caporalli, afirmou que o Sesi está em condições de apontar para o País o rumo que a educação deve tomar em termos de qualidade.

Segundo ele, estimular o raciocínio e aproximar os conteúdos da realidade do aluno deve ser o objetivo maior das escolas, substituindo o atual modelo, que classificou como “enciclopedista” e “academicista”.

Caporalli citou o excelente desempenho das escolas Sesi no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para mostrar que a entidade está no caminho certo. Na modalidade até o 5° ano, o índice de 7,1% obtido pelos alunos do Sesi é 40% maior que a média nacional e 10% superior às demais escolas da rede privada.

Na área de Qualidade de Vida, destacou, a meta é ultrapassar os quatro milhões de atendimentos até 2014, num universo de 12 milhões de trabalhadores da Indústria, reduzindo os prejuízos causados pelos acidentes no trabalho e afastamentos.

Diferentes desafios – Os dois pilares estratégicos do Sesi – Educação e Qualidade de Vida – possuem desafios diferentes para o futuro. O gerente executivo de Educação do Sesi Nacional, João Filocre, disse que aumentar a oferta de vagas na rede de ensino e em cursos técnicos não é suficiente para atender à Indústria.

“O desafio é construir uma escola diferente e melhorar a educação básica, aproximando-a da realidade dos alunos. Muita gente chega ao ensino técnico sem os conhecimentos básicos”, afirmou.

Se na Educação a qualidade é a meta a ser atingida, na área de Qualidade de Vida a quantidade é o que o Sesi busca. “Ainda há muito espaço para se conquistar, pois enfrentamos situações já extintas em países da Europa e da América do Norte. Vamos dobrar o número de atendimentos com um novo modelo de gestão e um portfólio de produtos e serviços articulados”, disse o gerente executivo de Qualidade de Vida do Sesi Nacional, Fabrízio Pereira.

Somos Sesi – Durante todo o dia, os colaboradores e gestores do Sesi assistiram a palestras, peças teatrais socioeducativas e participaram de atividades visando ao alinhamento com a estratégia, de acordo com o que a Indústria e a sociedade esperam da instituição. A meta do Sesi é se consolidar como referência na prestação de serviços de educação e qualidade de vida.

Participaram do momento de integração o superintendente nacional do Sesi, Renato Caporalli; o gerente executivo de Educação, João Filocre; o gerente executivo de Qualidade de Vida, Fabrízio Pereira; o superintendente da entidade em Alagoas, Walter Jucá; o superintendente executivo do Sesi no Estado, Flávio Dória; gerentes, coordenadores e colaboradores da instituição e diretores do Sistema Fiea.