Fiems apoia medida de Dilma para impulsionar indústria em 2013

Segundo Sérgio Logen, essa medida vai promover a recuperação da indústria

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, considera que o anúncio feito nesta quarta-feira (05/12) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de estender o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para 2013, com um volume total de recursos de R$ 100 bilhões, vai ajudar a impulsionar o setor industrial. "Essa medida vai promover a recuperação da indústria, que no Brasil estagnou, mas que está em pleno desenvolvimento em Mato Grosso do Sul", declarou.

O PSI começou em 2009 e trata-se do melhor instrumento para financiar investimento que se tem hoje no Brasil, com taxas reduzidas e prazos elevados. Do total de R$ 100 bilhões, R$ 85 bilhões serão tomados no sistema BNDES pelos bancos credenciados na instituição. O restante, os outros R$ 15 bilhões, vão ser destinados diretamente ao sistema bancário.

A intenção do Governo é de que o novo PSI tenha liberação mais rápida e com menos burocracia. Nesse sentido, haverá também uma linha de crédito para financiamento de leasing. A empresa que não precisa comprar máquinas e equipamentos poderá fazer leasing com taxas do PSI.

O programa tem taxas de juros muito reduzidas e financia principalmente máquinas e equipamentos, peças e componentes, ônibus e caminhões e exportações. A taxa de juros do PSI para financiar máquinas e equipamentos cai para 3% ao ano no primeiro semestre de 2013 e sobe para 3,5% no segundo semestre.

Segundo o ministro, a intenção é continuar estimulando os investimentos. "Os investimentos têm que crescer mais de 8% para que possamos ter crescimento do PIB mais vigoroso. E temos que reduzir o custo de investimento para as empresas", disse. Em função disso, segundo Mantega, foi talhado um novo PSI, que vai vigorar o ano que vem inteiro.

A extensão do programa ajudará o governo a cumprir as metas que têm para o crescimento do PIB (4%) e do investimento (8%) no ano que vem. "O governo está viabilizando um volume bastante expressivo de crédito para investimentos. Estamos falando de R$ 100 bilhões, que é uma cifra elevada e que estimulará boa parte dos investimentos com taxas bastante reduzidas", afirmou.

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