CEF disponibiliza R$ 400 milhões para associados da FIEC

De acordo com os termos do acerto, o prazo do convênio é de dois anos para as empresas filiadas aos 40 sindicatos do FIEC tenham demandas atendidas como forma de promover o fortalecimento sindical

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e a Caixa Econômica Federal (CEF) assinaram dia 24/9, na Casa da Indústria, convênio no valor de R$ 400 milhões para atender à demanda das empresas filiadas aos 40 sindicatos que compõem o Sistema FIEC. De acordo com os termos do acerto, o prazo do convênio é de dois anos para as empresas sindicalizadas, como forma de promover o fortalecimento sindical.

Na ocasião, CEF e FIEC fecharam ainda convênio para a área de crédito consignado destinado aos funcionários do Sistema FIEC.

As empresas não sindicalizadas também poderão usufruir o benefício a partir do momento em que se sindicalizarem. As taxas propostas são de 0,6% ao mês para capital de giro com prazo de três anos para pagamento;  e 2,5% ao ano para aquisição de máquinas e equipamentos com prazo de até dez anos para pagamento. A federação cearense é a segunda no país a contar com esse tipo de parceria: a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) foi a primeira.

Durante a solenidade, as empresas Aço Cearense e a Serlares assinaram contratos de financiamento com a CEF nos valores de R$ 50 milhões e R$ 1,8 milhão, respectivamente. No primeiro caso, os recursos, segundo o diretor-financeiro da Aço Cearense, Ton Arraes (foto, à direita), serão utilizados para a modernização e ampliação da estrutura da empresa visando a um reforço para atuação no mercado interno. Já em relação a Serlares, empresa do segmento de alimentação corporativa, o proprietário, Edilson Teixeira, explicou que o financiamento irá permitir que a empresa passe a atender o corpo funcional da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) já a partir de novembro. Inicialmente, serão fornecidas cerca de 10 mil refeições por dia em média, com perspectiva de atingir até 25 mil.

Para o presidente da FIEC, Roberto Proença de Macêdo, o convênio com a CEF representa um passo importante para o desenvolvimento da economia cearense, haja vista que a entidade congrega os maiores segmentos industriais do estado. Ele disse também que oferecimento do crédito pela CEF é o que todo mundo gosta – o chamado "dinheiro barato". O dirigente classista reforçou que o Ceará é o segundo estado do país a contar com programa do gênero, o que mostra o respeito da Caixa com o Ceará. Roberto Macêdo ressaltou acreditar que em breve será necessário ampliar a oferta de crédito em virtude da procura, que deverá ser grande: "Fico orgulhoso com isso, e tenho certeza de estarmos dando um novo passo para um Brasil grande".

Presente à solenidade, o vice-presidente da CEF, José Henrique Marques da Cruz (à direita), disse, ao ser perguntado pela imprensa se os R$ 400 milhões não seriam pouco em relação à demanda dos industriais cearenses, que torcia por isso. E acrescentou: “A CEF está mostrando por meio dessa parceria sua agilidade e a sua dinâmica em saber trabalhar com o setor produtivo”. Segundo José Henrique, não haverá problema em ampliar, se preciso, a oferta de crédito: “A instituição está preparada para atender às necessidades de mercado”. Nos próximos dois anos, relatou, a CEF vai abrir mais 2 mil agências, além de cinco mil lotéricas e 5 mil correspondentes bancários. Só no Ceará, serão 38 novas agências até 2014.

Logo após a solenidade de assinatura do convênio, foi montada uma estrutura de atendimento na cobertura da FIEC, onde 20 gerentes fazem por todo o dia consultorias individuais a empresas. Antes de começar o atendimento individualizado, 120 interessados haviam pré-agendado encontros.

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