Brasília – Energia, infraestrutura, agronegócio, biocombustível e tecnologia da informação (TI) são os setores que o Brasil irá oferecer à Índia para investimentos em reunião de empresários paralela à visita ao país da presidente Dilma Rousseff, a partir desta terça-feira, 27.03. Ela participa da reunião de cúpula dos BRICS, o grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O Brasil quer ampliar a corrente de negócios com a Índia, que no ano passado superou os US$ 9 bilhões. Para isso, um grupo de 60 empresários brasileiros se reunirá com os colegas indianos de 28 a 30 próximos, em Nova Delhi. O vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Tigre, que preside o Conselho Temático de Relações Internacionais da entuidade, participa do painel “Incremento da conectividade financeira para o aumento do comércio e investimentos”, na quarta-feira, 28. Tigre também estará na abertura da Conferência de Negócios Brasil-Índia, a ser encerrada pela presidente Dilma Rousseff.
A gerente-executiva de Comércio Exterior da CNI, Tatiana Porto, ressalta que um dos grandes trunfos do Brasil para aumentar os investimentos indianos é que seis dos 15 maiores projetos mundiais em andamento no setor de energia elétrica estão no país, totalizando, sozinhos, R$ 55,6 bilhões. Tais investimentos representam oportunidades para empresas dos BRICS, que podem se habilitar a fornecer tecnologia, máquinas e equipamentos. Há também oportunidades em todo o setor de infraestrutura, completa Tatiana, já que o Brasil fará obras em portos e aeroportos.
