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5ª Edição - 2015/2016


A 5ª edição do Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas (2015-2016) recebeu aproximadamente 600 inscrições. Pela primeira vez, além de agraciar artistas, a premiação criou categoria para curadores. Conheça os cinco artistas e os dois curadores vencedores:

Artistas vencedores

Berna Reale (Belém-PA)

 

Berna Reale é uma artista visual, realizadora de instalações e performances. Estudou arte na Universidade Federal do Pará e participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e na Europa, como a 56ª Bienal de Veneza (Itália, 2015), a Bienal de Fotografia de Liège (Bélgica, 2006), e a Bienal de Cerveira (Portugal, 2005). Suas performances propõem reflexão sobre o momento sociopolítico contemporâneo com especial ênfase na temática da violência.

Gê Orthof (Brasília-DF)

 

Nasceu em Petrópolis (RJ), mas aos seis meses de idade, mudou para Brasília, onde vive até hoje. Gê trabalha com instalação, perfomance, desenho, vídeo e foto. Sua obra tem uma ligação com a narrativa de contadores de história. Ao utilizar miniaturas, Gê quer provocar a aproximação do público com as obras. Realizou exposições individuais em Bruxelas, Bélgica (2009); Barcelona, Espanha (2009); Madri, Espanha (2008) e Brasília-DF (2006).

Grupo EmpreZa (GO)

 

Fundado em 2001, inicialmente como grupo de estudo e pesquisa em performance, o Grupo Empreza tem um grande repertório de ações performáticas, happenings e produções audiovisuais e fotográficas. Baseado no Centro-Oeste do Brasil, o grupo tem integrantes espalhados, em sua maioria, pelo estado de Goiás e em Brasília. Seus trabalhos propõem o debate sobre as relações de codependência, em que corpos diferentes se transformam em unidades e exploram os limites da individualidade.

Virgínia de Medeiros (BA)

 

Virgínia de Medeiros, natural de Feira de Santana (BA), atua na área de arte e tecnologia com ênfase em videoinstalação e audiovisual, sempre buscando convergir linguagens das artes e das mídias afim de gerar novas possibilidades de expressão. Seu trabalho parte de estratégias documentais, para ir além do testemunho, questionando os limites entre realidade e ficção. O seu trabalho nasce do desejo de adentrar espaços sociais marginais. Atualmente, vive e trabalha em São Paulo.

Nicolás Robbio (SP)

 

Nicolás Robbio é argentino, radicado em São Paulo (SP), trabalha sobretudo com desenho, mas se considera um artista que lança mão de várias linguagens e suportes. Começou a quebrar as barreiras territoriais de suas obras, em 2005, em viagem produtiva a Cuba, seguida por residências artísticas na Alemanha e no Reino Unido. Para ele, o universo criativo de um artista se forma na infância, com as referências que o rodeiam, mas não nega que o esforço produtivo se articula com as novas referências do mundo adulto. Já fez exposições individuais e coletivas no MAM (Museu de Arte Moderna), Instituto Tomie Ohtake e na 28ª Bienal, em São Paulo; outras cidades do Brasil, América Latina, Ásia e Europa.

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Curadores vencedores

Raphael Fonseca (RJ)

 

Raphael Fonseca é crítico, curador e historiador da arte, mestre em História da Arte pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutor em História e Crítica da Arte pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Membro do corpo editorial das revistas ArtNexus, Dasartes e Performatus, também é curador de exposições de arte contemporânea e de mostras de cinema. Foi curador residente na Manchester School of Art, entre maio e agosto de 2016, e realizou exposições em Ekaterinburgo, Rússia (2012); Manchester, Inglaterra (2016); Rio de Janeiro-RJ (2014); Caruaru-PE (2014); Recife-PE e São Paulo-SP (2014-2016).

Divino Sobral (GO)

 

É artista plástico, curador e crítico de arte, residente em Goiânia (GO). Trabalha com diversas linguagens, suportes e materiais. Sua produção é guiada pela investigação da memória e dos efeitos causados pela passagem do tempo sobre as coisas do mundo. Descreve sua obra a partir da presença da estética sertaneja que alimenta uma produção contemporânea. Participou das Bienais do Mercosul e de Havana e foi curador do 5º e 6º Salão Nacional de Arte de Goiás e do Salão de Arte Contemporânea do Centro- Oeste de 2010.

Mostras itinerantes

 

5º Prêmio Marcantonio Vilaça (2014-2016) - Mostras Itinerantes