O município de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, ganhou nesta quarta-feira (1) uma unidade da Indústria do Conhecimento, um centro multimeios, que disponibiliza livros, revistas, publicações eletrônicas e computadores conectados à internet. O projeto é do Serviço Social da Indústria (Sesi) e foi implantando em parceria com a prefeitura de Campo Largo.
Nesse espaço, crianças, jovens e trabalhadores da indústria poderão ter cada vez mais contato com o mundo da leitura, do conhecimento”, disse o presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, que inaugurou a Indústria do Conhecimento, junto com o prefeito Edson Basso.
Participaram o superintendente do Sesi, José Antônio Fares; os secretários municipais de Governo, Maurício Cunha, e da Educação e Cultura, Lunardon Quilló. A solenidade teve a presença de crianças e professores de escolas de educação infantil e de ensino fundamental.
O prefeito elogiou a parceria com a Fiep e destacou o papel da educação na formação das crianças. “Os melhores investimentos que podemos fazer pela população são os na área da educação. Com esse projeto, estamos trabalhando na formação das crianças e jovens e também incentivando a leitura e a inclusão”, disse o prefeito.
Esta é a 30ª Indústria do Conhecimento implantada no Paraná e a primeira em Campo Largo. Cada unidade possui um acervo com cerca de 1.300 títulos, entre livros e DVDs de conteúdo didático, e dez computadores com acesso à internet.
Pela parceria, o Sesi constrói a estrutura e doa todo o acervo. O município cede a área de instalação e é responsável pela manutenção do local e pelo pessoal para atendimento ao público.
A Indústria do Conhecimento fica no Loteamento Helvídia (rua Batista Cavallin, 280). Segundo Edson Campagnolo, a localização é privilegiada. “Os jovens e a comunidade da região não precisarão ir para o centro da cidade para ter acesso gratuito a livros e revistas”, disse ele.
A variedade de livros e os computadores com acesso à internet chamaram a atenção da estudante Samira Manoele Pedro, de 9 anos. “Adorei os livros de ciências. Tem muita coisa interessante aqui. Com certeza, vou voltar depois da escola”.
O estudante Guilherme Camilo, também de 9 anos, acredita que o acesso à internet vai facilitar as pesquisas escolares. “É uma forma de aprendermos mais, pois nem todos meus amigos têm computador em casa”, disse.