Ceará adota Modelo de Atuação Articulada entre as áreas sindical e de mercado

A adoção do modelo potencializará a abrangência do Sistema FIEC, uma vez que as ações e os objetivos das áreas envolvidas são complementares quanto à oferta de produtos e de serviços às empresas

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) aderiu ao Modelo de Atuação Articulada entre as Áreas Sindical e de Mercado do Sistema Indústria e iniciou nesta segunda-feira (26/9) o alinhamento e a capacitação dos agentes de vendas e dos representantes dos sindicatos participantes para a implantação do modelo. A ideia é ampliar a oferta de soluções do Sistema às indústrias e estimular o associativismo. Na próxima semana, terá início o trabalho em campo com as visitas às empresas sob o acompanhamento de consultor da CNI.

O modelo será implementado inicialmente no Simec, Sindquímica, Sindialimentos e Sindsorvetes. Posteriormente, os demais sindicatos poderão aderir à iniciativa. O modelo estabelece parâmetros para a relação entre sindicatos, áreas sindicais e áreas de mercado na oferta de soluções às indústrias. A adoção do modelo potencializará a abrangência do Sistema FIEC, uma vez que as ações e os objetivos das áreas envolvidas são complementares quanto à oferta de produtos e de serviços às empresas.

“Essa forma de trabalhar busca conhecer as necessidades das empresas e oferecer soluções adequadas, de modo que mais indústrias possam conhecer e usufruir do portfólio do Sistema”, destaca Dana Nunes, gerente do Núcleo de Convênios e Parcerias da FIEC (Nucop). O novo modelo vai privilegiar micro e pequenas empresas que, muitas vezes, não têm escala para atender à suas demandas. “Através dos sindicatos, as empresas poderão ter acesso a capacitação e serviços tecnológicos, por exemplo”.

A gerente ressalta que uma das contribuições mais importantes do modelo é o fortalecimento do associativismo. “Ao atuarmos em conjunto, estamos buscando também a filiação de novas empresas aos sindicatos. É uma maneira de os sindicatos ampliarem suas bases e estreitar relações com as empresas”, destaca.

O modelo representa uma experiência inovadora de integração entre áreas e a adesão ao novo modelo é uma decisão voluntária dos estados. O piloto foi realizado na Bahia e no Paraná. Atualmente, Minas Gerais, Ceará, Espírito Santo e Goiás participam do projeto.

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