PDA promove troca de experiências com sindicato do Maranhão

Objetivo do encontro foi proporcionar a troca de experiências bem-sucedidas entre sindicatos de diferentes regiões

O presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmicas e Premoldados do Ceará (Sindicerâmica/CE), Fernando Ibiapina, e o presidente do Sindicato das Indústria de Reparação de Veículos e Peças do Maranhão (Sindrepa/MA), Antônio Rosacruz Pereira, participaram hoje pela manhã, 23/9, na cobertura da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), de debate com representantes sindicais cearenses sobre o tema Como Atrair e Manter Associados.O evento foi promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a FIEC, por meio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA).

O objetivo do encontro, mediado pelo consultor do PDA na CNI, Amir Ben Krauss, foi proporcionar a troca de experiências bem-sucedidas diante dos novos desafios da indústria brasileira, por meio da interação de sindicatos de diferentes regiões. O PDA é um instrumento da CNI e das federações de indústria para fortalecer a representação sindical empresarial da indústria, a fim de melhorar o ambiente de negócios e ampliar a competitividade das empresas do setor.

Na ocasião, Ibiapina disse que uma das ações mais importantes desenvolvidas pelo Sindicerâmica foi a realização de um diagnóstico, a fim de que se pudesse conhecer melhor o setor. "Nós não tínhamos esse conhecimento antes desse trabalho. Ele nos ajudou bastante na promoção de nossas ações." Segundo o presidente, a conclusão indicou uma grande capilaridade no estado. Foram detectadas 412 empresas em 93 municípios. Ibiapina explicou que esses dados indicam o Ceará como o estado com maior quantidade de empresas no Nordeste.Por outro lado, foi possível identificar uma alta informalidade em um segmento com expressiva capacidade para geração de empregos. De acordo com o diagnóstico, são cerca de 50 mil empregos entre diretos e indiretos, sendo 98% desse total no interior.

O presidente do Sindrepa apontou como base para o desenvolvimento da instituição princípios como profissionalização, comunicação, envolvimento, representatividade e o aproveitamento de oportunidades. Nesse sentido, explicitou o cenário de dificuldades que precisa ser enfrentado pelo segmento, apontando como pontos principais, a falta de mão de obra, complexidade de tecnologia, informalidade (65%) e falta de unidade entre as empresas. Para o futuro, em termos de sustentabilidade, Antônio Rosacruz ressaltou a necessidade de aumentar o número de associados, disseminando as ações do sindicato pelo interior do Maranhão como instrumento para o fortalecimento do setor.

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