Destravar comércio exterior contribuirá para retomada do crescimento, diz CNI

Vice-presidente da CNI, Paulo Tigre falou na abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior, que debaterá medidas para reduzir custos para exportação, reindustrialização e crescimento

O evento começou nesta quarta-feira (9), no Rio de Janeiro

Reduzir custos no comércio exterior beneficiará a retomada do crescimento do país. Em cerimônia de abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), organizado pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) no Rio de Janeiro, o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Paulo Tigre defendeu maior empenho em diminuir as barreiras ao desempenho da indústria nacional em mercados internacionais. "Reduzir custos no comércio exterior é caminhar no sentido da agenda da competitividade do país e de suas empresas", afirmou.

Tigre lembrou que o diálogo entre a iniciativa privada tem sido mais intenso para debater a agenda de facilitação de comércio. Mesmo assim, reiterou que é preciso maior coordenação entre os órgãos envolvidos no comércio exterior para minimizar entraves que resultam na discreta participação brasileira lá fora. "Menos tributos, operações aduaneiras e de escoamento mais eficazes e ampla rede de acordos com países estratégicos para o Brasil são alguns dos objetivos que devem ser perseguidos pelo nosso Estado", afirmou.

Ele também lembrou da importância de preparar as empresas, por meio de iniciativas e programas focados, para que identifiquem oportunidades e recebam suporte às operações comerciais e de investimentos. Participaram do evento o presidente da República, Michel Temer; o ministro de Indústria, Comércio Exterior, e Serviços (MDIC), Marcos Peireira; o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello, entre outras autoridades.

PILAR ECONÔMICO - Mesmo com a menor participação no PIB da história, a indústria deve ser vista como o motor do crescimento e tem papel fundamental para tirar o Brasil da recessão. "Se queremos um país mais desenvolvido, se queremos superar o difícil momento pelo qual passamos, se queremos mais espaço no mercado global - todas estas possibilidades reais para a economia brasileira - não há dúvidas de que precisamos de uma indústria forte, inovadora, dinâmica, competitiva", finalizou.

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