A Colômbia é um dos mercados com maior potencial para a indústria de moda do Brasil. Nesta semana, empresários brasileiros vão em busca de oportunidades durante a maior semana de moda colombiana, a Colombiamoda, realizada em Medellín. Representantes de 20 empresas, de sete estados - Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins - participarão do salão entre os dias 25 e 27 de julho, farão visitas técnicas e participarão de rodadas de negócios. O rentável mercado de moda do país vizinho movimenta quase US$ 7 bilhões ao ano e cresce mais de 5% ao ano. Até maio, os colombianos gastaram mais de US$ 1,7 bilhão.
A iniciativa é da Confederação Nacional da Indútria (CNI), por meio da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A articulação da missão é da Federação Estadual de Indústrias de Santa Catarina (FIESC). O objetivo é prospectar negócios, estreitar laços comerciais e monitorar tendências.
OPORTUNIDADE - Roupas e tecidos brasileiros podem ser vendidos à Colômbia com desgravação tarifária de até 100%. Mesmo assim, o Brasil ainda não figura entre os principais fornecedores desses produtos ao país vizinho. A maioria das compras vem da China, que responde por 52% da importação de roupas na Colômbia. Na América Latina, Peru, Honduras e México são os principais exportadores para o mercado colombiano.
COLOMBIAMODA - Esta é a segunda vez que uma delegação coordenada pela CNI e pela Apex-Brasil participa da semana de moda de Medellín. No ano passado, os empresários fecharam mais de US$ 6 milhões em negócios. O evento ocupou espaço de 8 mil m², por onde se dividiram 775 expositores, que atraíram 13,5 mil compradores colombianos e estrangeiros. Mais de 21 mil pessoas passaram pela Colombiamoda em 2016.