Representação empresarial mais forte contribui para o aumento da competitividade das empresas

A atuação coletiva dos empresários é imprescindível, por exemplo, para defender a modernização das leis trabalhistas, a redução dos impostos e mais investimentos em infraestrutura

A união faz a força! Embora muito conhecido, esse lema ainda não é uma realidade entre as empresas. Isso porque, muitas vezes, elas se veem apenas como concorrentes, disputando palmo a palmo uma fatia no mercado. Se, por um lado, essa postura faz sentido – pois é preciso muito esforço para conquistar e fidelizar clientes –, por outro, há diversas situações em que a união dos empresários é fundamental para a competitividade dos negócios. 

A atuação coletiva dos empresários é imprescindível, por exemplo, para defender a modernização das leis trabalhistas, a redução dos impostos e mais investimentos em infraestrutura. E é para ajudá-los em questões como essas, relacionadas ao “ambiente de negócios”, que existem os 1.286 sindicatos empresarias da indústria, as 27 federações estaduais e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Para tornar essa estrutura de representação empresarial mais forte, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) criou, em 2007, o Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA). O principal foco do PDA é o desenvolvimento dos sindicatos empresariais. “Os sindicatos estão próximos das empresas - principalmente as micro, pequenas e médias - e, por isso, são essenciais para identificar as reais dificuldades enfrentadas pelos empresários, sugerir propostas para melhorar o ambiente de negócios e liderar, em conjunto com as federações e a CNI, a ação política para aprovação dessas propostas”, ressalta a gerente-executiva de Desenvolvimento Associativo da CNI, Camilla Cavalcanti.

De acordo com a Pesquisa Sindical 2016, os sindicatos avançaram em vários aspectos. Atualmente, 65% possuem planejamento estratégico, 69,3% definem periodicamente uma lista de temas prioritários para o setor e 58% realizam atividades para formação de novas lideranças, resultados superiores aos registrados em 2014. Na mesma direção, 92,3% dos sindicatos oferecem serviços para as indústrias e 84,9% mantêm parcerias com SESI, SENAI ou IEL. 

Com uma representação empresarial mais forte, as principais beneficiadas são as indústrias. “Os empresários passam a se sentir parte de uma rede capaz de propor e defender medidas para melhorar o ambiente de negócios. Eles percebem que suas demandas são ouvidas pelos sindicatos e levadas adiante, motivando a ação política nos níveis local, estadual e nacional. Além isso, o acesso aos serviços oferecidos pelos sindicatos, focados nas necessidades do setor, é outro benefício muito tangível para as indústrias”, destaca Cavalcanti. 

EIXOS DE ATUAÇÃO – Para nortear o planejamento e a execução das ações, o PDA está estruturado em cinco eixos: Formação de Líderes e Executivos Sindicais, Gestão e Comunicação Sindical, Inteligência Sindical, Serviços dos Sindicatos e Relacionamento Sindical. 

SAIBA MAIS - Acompanhe todas as reportagens da série Indústria: o motor do Brasil:

1ª- SÉRIE ESPECIAL: A cada real produzido pela indústria, são gerados R$ 2,32 para a economia brasileira
2ª - Ações em defesa de interesses da indústria visam a aumentar a competitividade do setor
3ª - Representação empresarial mais forte contribui para o aumento da competitividade das empresas
4ª - 6 serviços do Sistema Indústria para fazer o Brasil crescer
5ª - Dia da Indústria: a importância do setor que movimenta a economia brasileira
6ª - SESI e SENAI realizam pilotos para implementar novo currículo do ensino médio
7ª - Investir em inovação garante competitividade às empresas no longo prazo

 

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