Estudante do SESI é destaque em concurso de Matemática organizado por associação internacional

De Maceió, o aluno do 8º ano Dimitri Tavares Oliveira, 12 anos, é um dos medalhistas de ouro do “Concurso Canguru sem Fronteiras 2017". Disputa contou com mais de 6 milhões de participantes em vários países

Professora Cristiane Siqueira elogia desempenho do aluno Dimitri Tavares em sala de aula

A Escola SESI Industrial Abelardo Lopes, unidade localizada na Cambona, em Maceió, ganhou um merecido destaque em competições de Matemática. O aluno do 8º ano Dimitri Tavares Oliveira, 12 anos, é um dos medalhistas de ouro do “Concurso Canguru sem Fronteiras 2017”, promovido pela Associação Canguru Sem Fronteiras (AKSF, em francês).

Este ano, foram seis milhões de inscritos em todo o mundo. Na competição, estudantes de 7 a 18 anos, em seis diferentes categorias etárias, resolvem entre 24 e 30 testes de múltipla escolha em 90 minutos (ou mais, dependendo do país participante). A prova foi realizada na terceira semana do último mês de março, nas próprias unidades de ensino em que os jovens estudam.

Tido como aluno exemplar, que costuma ir além do que é exigido em sala de aula, Dimitri afirma que o aprendizado em classe foi suficiente para fornecer uma base no assunto. “O nível de ensino do SESI contribuiu bastante [para a conquista da medalha], a didática e as demonstrações, além do Laboratório de Matemática, onde eu descobri como calcular a área de um triângulo, por exemplo”, relata.

O garoto diz que seu forte é equação, mas que aceita desafios. “A prova tinha não só questões de Matemática pura, com números etc., como também questões de Geometria que, na minha concepção, foram as mais complicadas”, avalia Dimitri.

Orgulhosa, a professora de Matemática do 8º ano, Cristiane Siqueira de Macedo Nobre, ressalta o esforço de Dimitri, que considera “muito interessado”. O desempenho dele, conta a docente, o credenciou a se inscrever na prova mundial. “A ideia de participar da competição surgiu a partir do trabalho com a equipe. Temos aqui um grupo de Matemática e trabalhamos com questões contextualizadas, questões de olimpíadas e de vários testes de nível mundial”, explica.

“É uma questão de habilidade que ele sabe usar. Existem alunos que focam em Física ou em Matemática. Já o Dimitri tem dons em diversas áreas: ele é um ótimo jogador de xadrez também, muitos professores o elogiam em outras matérias, então, isso é um diferencial”, afirma o professor Urandy Carlos, que coordena as olimpíadas científicas na Escola SESI Industrial Abelardo Lopes.

A unidade de ensino, avalia o professor, consegue estimular o desenvolvimento das habilidades de seus alunos. “Nós temos, hoje, um treinamento diferenciado para alunos de Matemática, Física, Astronomia, Astronáutica, Foguetes... Temos também um programa de Robótica que vem recebendo diversos elogios. Não sabemos mais onde vamos parar, sabemos que vamos crescer e muito”, afirma Urandy.

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