Conheça as 13 áreas que mais vão demandar profissionais qualificados até 2020

O SENAI fez um estudo detalhado, o Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020, para subsidiar seu planejamento da oferta de formação profissional e apoiar os jovens brasileiros na escolha da profissão

Construção é a área industrial que mais demandará profissionais até 2020

Você sabe as áreas industriais que mais vão estar em alta no mercado de trabalho nos próximos quatro anos? O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) fez um estudo detalhado, o Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020, para subsidiar seu planejamento da oferta de formação profissional e apoiar os jovens brasileiros na escolha da profissão. Lá você encontra as 13 áreas que mais vão demandar profissionais qualificados até 2020, algumas das quais você pode conhecer com alunos do ensino profissional em ação na Olimpíada do Conhecimento 2016, que ocorre até domingo (13), em Brasília. Conheça as áreas mais procuradas:

1. Construção: 3.867.196 profissionais
A recuperação dos setores de construção de edifícios e de obras de infraestrutura, nos próximos anos, levará a uma grande procura por profissionais capacitados. Por isso, mais de 3,8 milhões de pessoas devem se aprimorar para ter melhores oportunidades no mercado. Isso significa que a indústria vai precisar de técnicos em Edificações, encanadores, carpinteiros de obras e muitos outros profissionais qualificados na área.

2. Meio Ambiente e Produção: 2.447.683 profissionais
É crescente a cobrança para que as empresas tenham maior controle sobre os impactos ambientais dos seus processos produtivos. Por isso, os profissionais ligados ao meio ambiente e à produção serão tão procurados pelas indústrias. Técnicos em Controle Ambiental e em Segurança no Trabalho são só dois dos profissionais requisitados desta área.

3. Metalmecânica: 1.751.318 profissionais
Com a recuperação da economia, a demanda por novos eletrodomésticos e bens duráveis deve reaquecer a indústria de metalmecânica. Técnicos em Automação Industrial, técnicos em Siderurgia, ajustadores mecânicos e ferramenteiros são só alguns dos mais de 1,7 milhão de profissionais que terão oportunidades no setor.

4. Alimentos: 1.274.554 profissionais
A recuperação do poder de compra das famílias brasileiras contribuirá para o crescimento da produção de alimentos. Por isso, profissões como as de confeiteiros, salgadeiros e operadores de processamento de alimentos são algumas opções para quem quer trabalhar na área e encontrar mais oportunidades no mercado de trabalho.

5. Vestuário e calçados: 974.592 profissionais
Assim como na área de alimentos, a retomada do consumo pelas famílias brasileiras levará à volta do crescimento das empresas de vestuários e calçados, que devem oferecer mais de 970 mil vagas para os profissionais mais capacitados. Entre as ocupações em alta estarão as de costureiros industriais, mecânicos de máquinas de costura e modelistas.

6. Energia: 661.619 profissionais
O aumento do investimento privado em energia deve alavancar o setor nos próximos anos. Eletricista de redes de distribuição de energia elétrica, montadores de sistemas fotovoltaicos e os técnicos em eletrotécnica e eletroeletrônica são alguns dos mais de 661 mil profissionais que devem ter vagas na área.

7. Tecnologias de Informação e Comunicação: 611.241 profissionais
A sociedade está cada vez mais conectada. Isso significa que o Brasil precisa de sistemas de comunicação e de transmissão de dados para o crescente fluxo de informações. Para manter essa estrutura funcionando, profissionais como os técnicos em Informática e em Telecomunicação devem ser cada vez mais requisitados pelas empresas.

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8. Veículos: 435.742
profissionais
O desempenho do mercado de veículos depende do poder de compra das famílias. Por isso, a recuperação na economia e a melhora nas vendas pode gerar muitos empregos ao longo da cadeia de produção do setor. Mecânicos e eletricistas de automóveis são só algumas das profissões presentes nas indústrias da área.

9. Petroquímica e Química: 327.629 profissionais
A retomada do preço do petróleo e derivados no mercado internacional, aliada à retomada do setor no Brasil, devem afetar positivamente as empresas de química e petroquímica nos próximos anos. O cenário positivo terá reflexo na demanda por profissionais da área, como os técnicos em química, petroquímica, e petróleo e gás.

10. Madeira e Móveis: 258.570 profissionais
Um dos efeitos positivos da recuperação do setor da construção civil é o aumento por insumos utilizados nas obras, com impacto direto na indústria de madeira e móveis. Marceneiros e técnicos de Usinagem serão alguns dos profissionais procurados.

11. Papel e Gráfica: 177.580 profissionais
A indústria brasileira de celulose e papel é bastante competitiva, com baixo custo de produção em relação a outros países. Profissionais que trabalham na área, como especialistas em produção de celulose e papel ou técnicos de impressão gráfica são alguns dos que podem se beneficiar com cenário positivo para os setores.

12. Mineração: 130.929 profissionais
A melhora do setor depende da evolução do preço internacional de produtos que o Brasil exporta, como o minério de ferro. Mesmo com a previsão de uma redução gradual dos investimentos na área, o técnico em mineração ainda é a profissão técnica que mais ganha no Brasil. Em média, o profissional recebe R$ 7,3 mil por mês.

13. Pesquisa, Desenvolvimento e Design: 91.669 profissionais
Esta é uma área que emprega profissionais de alta qualificação e exige uma formação que é estratégica para diversos setores industriais. Além disso, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento devem crescer nos próximos anos em setores ligados à indústria farmoquímica e óleo e gás, por exemplo.

A OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO – A Olimpíada do Conhecimento 2016 reúne 1.200 estudantes em uma estrutura montada ao lado do ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Além da competição principal, que contempla sete desafios multidisciplinares, haverá outras provas: desafios individuais, Avaliação Prática do Estudante, Inova SENAI e o Festival SESI de Robótica FLL.

Realizada de dois em dois anos pelo SENAI e pelo Serviço Social da Indústria (SESi), o evento reune jovens que fizeram ou estão concluindo cursos técnicos ou de aprendizagem profissional do SENAI ou dos Institutos Federais, estudantes do SESI e de escolas públicas.

Com provas que exigem habilidade técnica e conhecimento sobre o mercado de trabalho, a competição tem novos desafios que envolvem muita criatividade. Durante os quatro dias de torneio, os estudantes serão provocados a apresentar soluções e produtos para empresas e para a comunidade, além de participar de provas individuais que exigem precisão e raciocínio rápido.

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