Participam jovens com até 21 anos, que tiveram os melhores desempenhos nas ocupações em testes realizados em cada estado
Até sexta-feira (8), 14 alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de diversos estados estão em Caxias do Sul participando da seletiva Worldskills 2017 na ocupação Construção em Alvenaria. Esta é apenas uma das 43 provas que acontecerão entre julho e agosto em 32 cidades brasileiras. “Esta é uma oportunidade para adquirir conhecimento”, diz a mineira Maluda Silva Souza, uma das duas estudantes que participam da disputa nesta ocupação. O vencedor, além da medalha de ouro, terá o direito de representar o Brasil no Worldskills 2017, que será realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Participam jovens com até 21 anos, que tiveram os melhores desempenhos nas ocupações em testes realizados em cada estado. “O evento é um momento de trocar experiência e novas tecnologias tanto entre os estados, quanto com empresas que participam, além de analisar os processos de ensino e aprendizagem em cada unidade do SENAI”, destaca o diretor-regional do SENAI do Rio Grande do Sul, Carlos Trein.
O competidor gaúcho Fabiano Oliveira, que quer ficar entre os primeiros, diz estar confiante. A prova de Construção em Alvenaria é feita em dois módulos. O primeiro, a entrada de uma catedral, teve seu prazo encerrado às 17h desta quarta-feira (6). Nesta quinta-feira (7), será a vez de construir um painel com uma medalha. Os alunos terão ao todo 18 horas para finalizar os dois módulos.
Outra ocupação que será realizada no Rio Grande do Sul é a de Tecnologia de Mídia Impressa, de 18 a 22 de julho, em Porto Alegre. Murilo Antunes da Silva, 19 anos, será o representante gaúcho. Ele vai competir com sete alunos. “Eu quero o ouro para ir além, para me destacar no mercado de trabalho”, ressalta.
“A competição é uma oportunidade para o SENAI saber o seu nível de ensino e de aprendizagem em todo o país, para crescimento profissional de seus instrutores e para os alunos que participam de uma experiência que os fará progredir em todos as áreas”, afirma o diretor-regional. “É uma forma de disseminar as melhores práticas para todos os estados, levando os ensinamentos e tecnologias de ponta, e com isso, contribuindo com o aumento da competitividade da indústria nacional”, conclui Trein.
