Fundo Amazônia tem cerca de US$ 400 milhões para projetos de combate ao desmatamento

Cerca de US$ 400 milhões em recursos do Fundo Amazônia , do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, estão à espera de projetos de combate ao desmatamento

Encontro foi realizado em Brasília, na última sexta-feira (4)

Cerca de US$ 400 milhões em recursos do Fundo Amazônia, do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, estão à espera de projetos de combate ao desmatamento. “Conseguimos a execução de apenas 25% dos recursos do fundo. Precisamos ter mais execução para conseguir novas captações e abrir à iniciativa privada a possibilidade de captar esses recursos deve ser uma alternativa a ser pensada”, destacou Gabriel Henrique Lui, representante da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.

Ele participou da 20ª reunião regional Centro-Norte do Conselho Temático de Meio Ambiente e de Sustentabilidade (Coema), realizada nesta sexta-feira (4), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra). Segundo Lui, a maior parte dos recursos do fundo vem do governo da Noruega (96%), seguido do governo da Alemanha (3,5%) e da Petrobras (0,5%).

Hoje são apoiados 80 projetos. O montante de recursos do fundo atualmente é de pouco mais de R$ 1,2 bilhão. Devem chegar a US$ 2 bilhões até o fim do ano. “Esses recursos são destinados a três linhas de projetos: comando e controle; ordenamento territorial; e fomento a atividades produtivas sustentáveis”, explicou Lui.

ENERGIA SOLAR – Outro debate na reunião do Coema foi sobre o potencial e a viabilidade da geração solar de energia. O secretário de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos do Distrito Federal, André Lima, anunciou que o governo do DF pretende transformar Brasília em uma “cidade solar”. No entanto, destacou que entre os desafios está a complexidade e a morosidade do processo de licenciamento ambiental. “O licenciamento ambiental é um gargalo que devemos enfrentar com coragem e sabedoria”, disse.

O diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Daniel Mendonça, alertou sobre a importância de se regulamentar o rearranjo do sistema elétrico contemplando as energias renováveis.

Também participaram do evento o primeiro vice-presidente da Fibra, Elson Póvoa, o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Shelley Carneiro, e o vice-presidente do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico (FMASE), Marcelo Moraes.

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