Especialista da Agência Internacional de Energia reconhece dificuldade, mas se diz otimista para acordo na COP21

“Um cenário de baixas emissões de carbono só será possível com o armazenamento de células. Creio que o setor de carvão internalizou essa mensagem e é o principal interessado em desenvolver tecnologias", disse Carlos Fernández Alvarez

O especialista em carvão da Agência Internacional de Energia Carlos Fernández Alvarez afirmou que será uma missão difícil agregar diferentes países em torno de uma solução na Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP21), mas destacou estar otimista quanto à possibilidade de um acordo global. “Provavelmente não será fácil conciliar posturas de distintos países, com diferentes responsabilidades de passado, de riqueza, de emissões, de renda per capita. Mas creio que devemos ser otimistas”, disse, em entrevista à Agência CNI de Notícias 

De acordo com Alvarez, o setor de carvão está comprometido na busca por um futuro de baixo carbono. “Um cenário de baixas emissões de carbono só será possível com o armazenamento de células. Creio que o setor de carvão internalizou essa mensagem e é o principal interessado em desenvolver tecnologias, porque senão o futuro do carvão vai ser bastante escuro”, frisou. 

Ele foi um dos painelistas do encontro CNI Sustentabilidade , realizado em setembro no Rio de Janeiro. O evento teve como tema Mudanças Climáticas: desenvolvimento em uma economia global de baixo carbono e foi palco de debates sobre as perspectivas para a COP21, que acontece desde o último dia 30, em Paris, com previsão para terminar no fim desta semana. A expectativa é que os mais de 190 países representados cheguem a um acordo global para a redução de emissões de dióxido de carbono. 

Para debater os assuntos que estão na pauta da COP21, a Agência CNI de Notícias exibe uma série de trechos de entrevistas gravadas com participantes do CNI Sustentabilidade. Confira abaixo o vídeo com comentário de Carlos Fernándes Alvarez: 

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