Laboratório do Instituto SENAI de Inovação de Engenharia de Polímeros, em São Leopoldo (RS)

Em tempos de cenário econômico adverso, o investimento em inovação é visto como oportunidade e diferencial competitivo de mercado quando a crise passar. O último balanço do trabalho da rede de inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) mostra 120 projetos contratados que representam R$ 143,5 milhões. A maior demanda é de empresas de grande porte (55%), seguida da de pequenas (18,3%), startups (16,7) e de médias (10%). Os Institutos de Inovação do SENAI (ISIs) começaram a ser instalados em 2014 para dar soluções inovadoras a desafios industriais. Além dos projetos em andamento, há outros 208 em negociação, avaliados em R$ 150 milhões.

“Com essa rede de inovação, o SENAI se torna a ponte entre o que indústria quer e o que a pesquisa básica da universidade oferece. Os ISIs preenchem essa lacuna com centros de pesquisa aplicada para as empresas que decidem inovar por meio de apoio laboratorial para prototipagem, serviço tecnológico de alta complexidade e de alto valor agregado, consultoria e treinamento, além de transferência de tecnologia e redução de riscos”, explica Marcelo Prim, gerente-executivo de inovação e tecnologia do SENAI.

Atualmente, 15 ISIs estão em operação no Amazonas (1), Bahia (3), Minas Gerais (2), Mato Grosso do Sul (1), Pernambuco (1), Pará (1), Paraná (1), Rio Grande do Sul (2) e Santa Catarina (3). Cada um tem uma área de competência específica. Entre elas, automação da produção; biomassa; eletroquímica; engenharia de polímeros; laser; logística; metalmecânica, metalurgia; sistemas embarcados e tecnologia da informação e comunicação (TIC). A meta do SENAI é ter 26 Institutos de Inovação em 13 estados em funcionamento até 2017. A escolha da localização considera a proximidade de indústrias e arranjos produtivos locais de cada área favoráveis ao desenvolvimento de inovação.