Negociação coletiva não pode ser baseado em empirismo

A consultora da CNI, Cely Soares, apresentou a oficina “Praticando a Negociação Coletiva”

Fomentar no setor industrial um ambiente de negócios favoráveis à competitividade é um desafio para as lideranças do setor, que precisam lidar com a negociação coletiva. Traçar um plano formal de contingência sindical, estruturar a comunicação interna, fazer monitoramento de diagnósticos e fortalecer a relação entre os sindicatos patronais são algumas das bandeiras que a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) defende sobre as negociações que, para muitos, é sinônimo de dor de cabeça.

De olho nas dificuldades dos empresários do DF, a consultora da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Cely Soares apresentou, nesta terça-feira (31/03), a oficina “Praticando a Negociação Coletiva”, mais uma atividade do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA). O encontro foi dividido em duas etapas, sendo a primeira uma palestra com orientações jurídicas e técnicas de negociação. No segundo  momento, os participantes passaram por uma simulação de negociação.

“O empresário não pode começar a negociação baseado em empirismo. Ele deve se basear em conhecimento do setor e em boas negociações. A palestra deu ao público um panorama sobre como proceder, enquanto a oficina fez com que eles colocassem na prática o que foi discutido”, explicou Cely Soares. “Ser um bom conciliador é buscar um acordo que satisfaça a classe patronal e a trabalhadora, já que o conflito sempre irá existir”, completa.

O evento foi voltado aos líderes dos sindicatos filiados à Fibra e traçou o perfil do negociador, bem como exemplificou o papel e a atuação que ele deve exercer na hora de promover a negociação coletiva.

O diretor de Assuntos do Desenvolvimento Sindical e Relação do Trabalho da Fibra, Fernando Japiassu, ressaltou, na abertura do evento, que o tema é de interesse da classe empresarial. “A negociação coletiva tem que representar nossas bases e as nossas empresas. É importante que nos organizemos a exemplo do que acontece com a classe laboral”, comentou.

Japiassu ressaltou ainda a importância da oficina para fomentar o empresário um processo de união para apresentar cada vez mais pautas reivindicatórias que represente o desenvolvimento da indústria no DF. “Há uma série de desgastes com os sindicatos laborais, pois isso é importante atuar em blocos. Temos que ganhar corpo para conquistar subsídios para nossa causa”, finaliza.

A próxima palestra do PDA será sobre o “Sistema de Inteligência de Negócios da Indústria” e irá ocorrer na terça-feira (14/04), no edifício-sede da Fibra, às 9h. Mais informações pelo telefone 3362-6111 ou pelo e-mail: [email protected].

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