Estimular a criatividade e o espírito inovador para a criação de protótipos de novos produtos para a indústria. Com este objetivo o Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) inaugurou, nesta terça-feira (11), o SENAI FabLab, laboratório que faz parte de uma rede mundial criada no Center for Bits and Atoms, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
No Brasil, é o primeiro laboratório da rede focado em educação profissional. De acordo com o presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, a iniciativa é importante para que o país dê um salto de competitividade como já fizeram Coreia, Japão e Singapura. “Temos a convicção de que a educação é a base da construção de uma cultura de inovação. E também a convicção de que a inovação é imprescindível para a competitividade”, disse.
COMO FUNCIONA - O SENAI FabLab foi instalado no Centro de Tecnologia SENAI Automação e Simulação (CTS), em Benfica, no Rio de Janeiro. O laboratório está disponível exclusivamente para alunos dos cursos técnicos da unidade e fará parte da grade curricular. No local, os estudantes terão acesso ao que há de mais moderno em equipamentos como impressora 3D, scanner 3D manual, máquinas de corte a laser e kits para montagem de circuitos eletrônicos.
Além de serem apresentados aos conceitos de inovação, os alunos serão estimulados a pensar soluções para problemas reais da indústria, podendo elaborar projetos desde a criação até a programação, e desenvolver protótipos. Tudo isso em resposta às mudanças nos processos produtivos das indústrias, que têm colocado importantes desafios para a educação profissional. “O principal é que os estudantes vão aprender por meio de um trabalho interdisciplinar, interativo e colaborativo, em que a criatividade é a peça chave. Assim, estaremos formando profissionais competentes para atender às necessidades atuais da nossa indústria e, portanto, as necessidades do país”, completou Eduardo Eugenio.
O SENAI FabLab está conectado a todos os laboratórios da rede mundial. Desta forma, os alunos terão a oportunidade de trocar informações e experiências com pesquisadores do restante do mundo para que seus projetos sejam executados de maneira colaborativa.