A FIEPE foi anfitriã do encontro que reuniu pela primeira vez, dia 29 de agosto, no Recife, 24 presidentes de sindicatos da indústria da cerâmica de vários estados brasileiros. O intercâmbio de lideranças setoriais - evento criado pela CNI em parceria com o Sebrae - teve como objetivo o fortalecimento da rede sindical através da troca de experiências de gestão sindical, defesa de interesse, negociações coletivas e prestação de serviços. “A partir desse encontro se tem uma visão melhor do que acontece na mesma categoria, em outros estados”, analisou Ricardo Essinger, presidente em exercício da FIEPE, que abriu o evento.
A reunião também gerou debates sobre boas práticas desempenhadas pelos sindicatos, em especial pelo Sindicato das Indústrias de Cerâmica de Pernambuco, escolhido pela CNI para mostrar experiências bem sucedidas aos demais. O presidente Otiniel Barbosa apresentou as ações com foco na sustentabilidade e na conscientização ambiental, que propiciaram a participação de empresas no programa setorial da qualidade e em programas de crédito de carbono. “O reconhecimento da CNI é gratificante, esperamos que nossas boas práticas sejam replicadas em outras regiões”, comemorou Otiniel.
Como exemplo prático, o presidente da Cerâmica Kitambar, Antônio Marcos Tavares explicou como a troca da lenha nativa florestal pela biomassa renovável proporcionou a redução de emissão de GEEs para a atmosfera e a geração de créditos de carbono.
Também houve espaço para discussões em grupos sobre os desafios prioritários do setor e elaboração de propostas de soluções. Edézio Gonzalez, presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica do Rio de Janeiro saiu satisfeito do encontro. “Foi importante essa congregação de ideias e ideais que somam em prol da classe” concluiu. A demonstração das ações do Sistema Indústria voltadas aos sindicatos, bem como dos serviços disponíveis ao setor encerrou o encontro que superou as expectativas da CNI.
“Nossa intenção é que a rede de contatos criada a partir desse intercâmbio continue se comunicando e ajude a fortalecer os canais de atuação dos sindicatos”, explicou Maitê Sarmet, analista de desenvolvimento associativo da CNI.
