Sindicatos industriais discutem formas de ampliar representatividade

Evento foi iniciativa do PDA da FIERGS e discutiu os desafios enfrentados pelas indústrias em um ambiente globalizado e de permanente demanda pela inovação

Promover o debate e a troca de experiências sobre a nova realidade e seus desafios e fortalecer os sindicatos na promoção e na defesa da indústria foi o objetivo do seminário Inova Sindicato, realizado nesta quinta-feira e sexta-feira, no Hotel DeVille, em Porto Alegre. O evento foi uma iniciativa do Programa de Desenvolvimento Associativo da FIERGS, por meio do Conselho de Relações do Trabalho e Previdência Social (Contrab), em parceria com a CNI, e reuniu presidentes e executivos de sindicatos industriais. O presidente da FIERGS, Heitor José Müller, destacou os desafios enfrentados pelas indústrias em um ambiente globalizado e de permanente demanda pela inovação. "São fatores que estão além dos portões das fábricas, como a deficiência de infraestrutura, a astronômica carga tributária, a pesada burocracia, a egislação trabalhista rígida e ultrapassada, e agora, nos deparamos com a fragilidade do suprimento de energia elétrica", disse. 

Ele ressaltou também a importância da união na busca do crescimento da indústria gaúcha. "As empresas não podem agir de forma individual para equacionar esses problemas que são, ao mesmo tempo, gerais e gigantescos. Para isto existem as entidades, no caso os sindicatos, que se filiam às Federações, formando um sistema articulado visando a tornar mais favorável o universo dos empreendedores. Os sindicatos têm a responsabilidade de promover e defender a categoria econômica representada, somando esse trabalho ao da Federação", concluiu. 

Para o coordenador do Contrab, César Codorniz, a FIERGS e a Confederação Sindicatos industriais discutem ormas de ampliar representatividade Nacional da Indústria têm atuado em parceria para fortalecer os sindicatos a fim de promover o associativismo e, desta forma, ampliar a representatividade do sistema e ua capacidade de influência na defesa de um ambiente de negócios mais favorável à competitividade. "A modernização da gestão, a introdução de ferramentas eficazes de comunicação, a melhoria da infraestrutura ísica e operacional disponível, bem como a ampliação dos serviços oferecidos às indústrias são condições necessárias ao fortalecimento da base sindical e ao esenvolvimento associativo", defendeu. 

Para o consultor da CNI, Marcelo Lornelino, o mundo está em processo de transformação. "Terminou uma era e está omeçando outra com novos paradigmas. A sociedade não é mais passiva, ela quer opinar e se ver na história. Neste contexto, um reposicionamento dos sindicatos se faz necessário, ouvindo suas bases que são os associados. As necessidades não são mais as de 60 anos atrás e é importante que as ações sejam feitas olhando não só para dentro de cada empresa, observando também o ambiente externo", alertou em sua palestra Sindicato Empresarial: Uma Nova Realidade. Um Novo desafio. 

Também foram apresentados temas como Visão Geral do Programa de Desenvolvimento Associativo, Módulo Sindical de Sistema de Inteligência de Negócios da Indústria, Sistema Representativo, o Papel do Executivo na Superação dos Desafios do Sindicato, além de debates sobre Gestão Sindical Eficiente e como Alavancar a Gestão do Sindicato.

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