Ajudar no florescimento da inovação nas empresas iniciantes é a missão do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) na parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no programa InovAtiva 2014. As empresas que forem selecionadas pelo programa, lançado nesta quinta-feira (29), em São Paulo, poderão utilizar um dos 25 Centros Tecnológicos do SENAI em todo o Brasil para pesquisas, testes, procedimentos laboratoriais e construção de protótipos, entre outras ações para possibilitar a inovação. 

“A inovação é decisiva na competitividade da indústria. Os Centros SENAI de Inovação são o ambiente certo para que o jovem empreendedor possa dar vazão às ideias”, analisou Gustavo Leal, diretor de Operações do Departamento Nacional do SENAI. O ministério e o SENAI assinaram, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo, durante o lançamento do InovAtiva, o termo de cooperação que prevê a utilização, pelos empresários, dos centros. 

PESQUISA APLICADA - Os centros tecnológicos têm foco em pesquisa aplicada e em inovação pré-competitiva e, nas palavras de Gustavo Leal, um “domínio profundo nas áreas de conhecimento de interesse do setor industrial”, tais como automação, biosintética, engenharia de polímeros, laser, sistemas embarcados e biomassa, entre outros. 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, disse que a iniciativa do InovAtiva vai fomentar com mais qualidade as inovações no Brasil. “Inovar não é fácil. Nem todo mundo sabe fazer inovação. Por isso mesmo tem de ter mentoria, um encaminhamento profissional, a ajuda de quem já passou pelo processo”, afirmou. 

O InovAtiva abrirá as inscrições para as empresas iniciantes, as chamadas start-ups, empresas inovadoras e empresas de base tecnológica no dia 2 de junho. Poderão se inscrever empresas de todo o Brasil. No ano passado, quando foi feito o piloto do programa, foram inscritos 1.635 projetos, sendo que 50 foram selecionados para a fase dois, em que são elaborados os planos de negócios, e 20 para a fase três, na qual são feitos protótipos, testes, estudos de mercado e arranjos para aportes financeiros. Neste ano, espera-se que mais projetos se inscrevam e que 300 passem à segunda fase e 100 à fase final.