Qual é o futuro da aprendizagem? É isso que os participantes do Torneio de Robótica First Lego League terão de descobrir. No desafio FLL de 2014 WORLD CLASS℠ crianças e jovens de 9 a 15 anos irão redefinir os modos de como o conhecimento e as habilidades para o século XXI são adquiridos. Os times irão ensinar as maneiras pelas quais as crianças querem e precisam aprender.

Os detalhes do tema da próxima temporada serão divulgados apenas em agosto, mas estudantes de todo o país já podem montar suas equipes e começar a se preparar. A etapa nacional, finalizada neste domingo (23), em Taguatinga, Brasília, já deixa saudades entre os mais de 600 estudantes de 14 estados do país que participaram da competição.
 

Concentração e nervosismo. Cada movimento é acompanhado de perto pelos ansiosos alunos. Nos rounds do desafio, os robôs têm 2,5 minutos para realizar até 19 missões. Nessa fase, o mais importante é a estratégia da equipe para fazer mais pontos. 

Entre os cerca de 80 juízes da competição estão psicólogos, pedagogos, engenheiros, técnicos em informática, computação, entre outros. 

A tristeza é momentânea. Caso os robôs não atuem como o esperado, as equipes não precisam se preocupar. Ainda são avaliadas em outros três importantes itens: o projeto de pesquisa, design do robô e o core values, em que são consideradas a interação e o trabalho em equipe.

Os projetos de pesquisa são apresentados com bastante desenvoltura. Para citar alguns exemplos, entre as ideias campeãs deste ano, estão: projeto para prevenção e combate às enchentes com o uso de vegetação específica para proteger as margens de rios; uma balsa para retirar camada de sedimentos do fundo dos rios sem a necessidade de ocupar as margens; e aplicativo de celular para identificar problemas naturais e indicar rotas de fuga.

Qualquer forma para chamar atenção é válida. Os chapéus utilizados por muitas equipes dão um show à parte, colorindo o local da competição. Isso sem falar dos gritos de guerra e das brincadeiras entre as provas.

Ao término de cada fase e no anúncio dos campeões, alegria e o sentimento de dever cumprido. Das 60 equipes representando todas as regiões do Brasil nesta estapa nacional do torneio, dez foram selecionadas para participar do Festival Internacional de Robótica em Belo Horizonte, em setembro, com todas as despesas pagas pelo SESI. Além disso, outras sete equipes garantiram, com o bom desempenho, vagas em um torneio internacional nos Estados Unidos, Espanha e no Canadá ainda este ano.

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