Indústria calçadista estadual prevê crescimento de até 8% para 2014

O presidente do Sindical/MS destaca que a divulgação dos produtos sul-mato-grossenses em feiras voltadas para o segmento resultou na conquista de novos mercados

A indústria calçadista comemora o encerramento de 2013 com receita líquida de vendas estimada em R$ 92,9 milhões em Mato Grosso do Sul e estima para 2014 um crescimento de até 8% sobre o montante, o que alcançaria algo em torno de R$ 100,3 milhões, dando continuidade à ascendência do último ano, conforme a projeção do Radar Industrial da Fiems. Segundo o presidente do Sindical/MS (Sindicato das Indústrias de Calçados de Mato Grosso do Sul), João Batista de Camargo Filho, um dos aspectos que contribuiu para o crescimento do setor em 2013 e a projeção da continuidade da expansão em 2014 é o aquecimento do mercado na região da costa leste do Estado com o polo já constituído no município de Três Lagoas.

Atualmente, o Estado conta com 30 indústrias do segmento, que empregam cerca de 2.453 trabalhadores. "A expectativa é alcançar os resultados obtidos no ano de 2013 com a perspectiva de obter melhores ganhos com a chegada da Copa do Mundo, além do ano eleitoral", afirmou João Batista de Camargo Filho, acrescentando que o setor calçadista ainda sofre com a entrada dos produtos importados da China, que têm preços mais baratos por conta da mão de obra e os benefícios do governo chinês.

O presidente do Sindical/MS também destaca que a divulgação dos produtos sul-mato-grossenses em feiras voltadas para o segmento resultou na conquista de novos mercados. "O Sindicato atua no sentido de buscar a participação nas feiras para abrir novos canais de vendas e divulgação do Estado", disse ele, informando que em 2013 o sindicato participou das feiras Couro Moda, Francal e Zero Grau.

Para o próximo ano, o desafio é continuar com a oferta de cursos para diminuir o déficit de mão de obra qualificada no intuito de atender as empresas instaladas do Estado. "O Sindicato quer ampliar a oferta de cursos, por meio de parceria com o Senai, para amenizar o gargalo. Com a qualificação, cria-se um ambiente mais adequado para atrair indústrias para o Estado", pontuou João Batista de Camargo Filho.

Relacionadas

Leia mais

É crucial pôr a indústria no centro da estratégia de crescimento do país, diz presidente da CNI
O crescimento e a adaptação no ambiente corporativo contemporâneo

Comentários