O 8º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), realizado nestas quarta e quinta-feira (11 e 12), discute os desafios que o Brasil precisa vencer para aumentar sua participação na economia global. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o evento reúne mais de 2.300 líderes empresariais no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

Durante a abertura do ENAI, a presidente Dilma Rousseff ressaltou que o governo tem trabalhado intensamente para enfrentar "os gargalos de logística e energéticos prejudiciais à nossa indústria". Ela defendeu mais investimentos em infraestrutura e ressaltou a importância da CNI em parcerias como no Pronatec e no Ciências sem Fronteiras.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, afirmou que o governo precisa priorizar a educação. Além disso, citou a necessidade de uma lei que regulamente a terceirização. "Ainda precisamos melhorar em alguns temas, como a insegurança jurídica e a burocracia".

Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, "um encontro como o ENAI contribui, e muito, para a construção de um país competitivo".

O aumento dos investimentos públicos e privados foram apontados, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, como o principal responsável pela recuperação da economia.

Ainda na abertura do 8º ENAI, o ministro da Educação, Aluizio Mercadante, afirmou que a formação dos trabalhadores é fundamental para a competitividade da indústria. "No ano que vem vamos abrir 800 mil novas vagas de ensino técnico em todo o país", garantiu Mercadante.

CNI, MEC e US Chamber assinaram acordo para oferecer estágio a bolsistas do Ciência sem Fronteiras em empresas dos EUA. O país tem 5.368 alunos do programa.

Também participaram da cerimônia de abertura o ex-presidente da CNI, Armando Monteiro (à esquerda); o ministro interino da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Elias (segundo, a partir da direita e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho (primeiro da esquerda).

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