Competidores do GP de Inovação entram na reta final

Com 50 horas de competição, foram desenvolvidas 286 ideias inovadoras até o momento; definição acontece nesta quarta-feira (27)

Será levado em conta tudo o que foi produzido ao longo das 72 horas corridas de competição

Falta pouco. O cronômetro acelera para as últimas horas do Grand Prix SENAI de Inovação, no WTC, em São Paulo (SP). A bandeirada final será às 14h desta quarta-feira (27). Mas, até lá, os 42 competidores ainda terão muito trabalho.

Passadas mais de 50 horas da competição, foram produzidas 286 ideias inovadoras até agora. Nessa última reta, o desafio de cada uma das seis equipes é escolher dez entre os projetos criados. O pacote de 60 ideias, ao total, será avaliado por uma banca de juízes que deverá escolher as 30 melhores. As finalistas serão defendidas e apresentadas uma por uma pelo porta-voz de cada grupo.

A BANCA – Os juízes que formam a banca terão a difícil tarefa de escolher a melhor ideia entre todas, que será premiada. Os julgadores representam as instituições e empresas parceiras do Grand Prix. São elas: Embraer, Natura, Braskem, Serviço Social da Indústria (SESI), Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Wenovate, T-Systems, Frutos do Brasil, Fundação Getúlio Vargas (FGV), Allagi Induct, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Instituto Politécnico de Milão, Câmara Brasil-Alemanha AHK, Mintel, Petrobras e Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

“O objetivo do SENAI é ser uma ponte para que a ideia nascida em laboratório chegue ao mercado”- Marcelo Prim

Além disso, as equipes disputam o espaço mais alto do pódio. Será levado em conta tudo o que foi produzido ao longo das 72 horas corridas de competição, considerando abrangência, quantidade, co-criação e qualidade. Somará mais pontos a equipe que resolver mais questões de cada desafio, apresentar o maior número absoluto de ideias, ter escolhidas as melhores ideias por parte da banca e conseguir moldar as criações às sugestões de representantes de empresas e do público. Afinal, a influência externa é um dos princípios da inovação aberta.

VENCEDORES – Os campeões passarão uma semana na Escola Politécnica de Milão, na Itália. As propostas produzidas durante o Grand Prix formarão um banco de ideias disponível gratuitamente, a partir de 2014, para empresas que queiram inovar.

Para o coordenador do Grand Prix, independente do resultado, todos sairão vencedores de alguma forma: os alunos, os professores, a sociedade e a indústria. “É impressionante a interação dos representantes de grandes empresas, que passaram por aqui, com as equipes. Na prática, exercitamos a inovação aberta. Esse é o objetivo do SENAI: ser uma ponte para que a ideia nascida em laboratório chegue ao mercado”, comemora Prim.

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