Florianópolis, 24.10.2013 - A livre adesão, a gestão democrática e a interação com os associados são alguns dos princípios que precisam ser observados por líderes de sindicatos de indústrias. É o que afirmou o especialista alemão Andreas Dohle, que tem larga experiência no desenvolvimento de associações empresariais e de entidades sindicais. O tema foi abordado na primeira mesa-redonda promovida pelo Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), realizado em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo Dohle, outros quatro princípios regem a postura de um líder. "Somado a isso, um bom líder precisa garantir a participação econômica dos sócios, ter autonomia, aperfeiçoamento contínuo e valorização da educação, além de cumprir compromissos com a comunidade", detalhou, ao reafirmar a relevância do associativismo defendida pelo 1º vice-presidente da FIESC, Mário Cezar de Aguiar, na abertura do encontro.
Além do debate de lideranças no contexto dos sindicatos de indústrias, os participantes conheceram os cases do Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado do Espírito Santo (Sinprocim), que intensificou as ações no interior para ampliar sua atuação e profissionalizou o atendimento ao associado; e do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (SIMMMEB), que também está descentralizando o atendimento ao empresário associado e ampliando o número de parcerias com entidades, o que resultou em 85 novas associações em menos de dois anos. As interações foram mediadas por Márcio França, da gerência de Desenvolvimento Associativo da CNI.