Plano de ações para a indústria é debatido em reunião da Rede de Centros Internacionais de Negócios

Encontro acontece nesta quarta-feira (13) com representantes da Rede CIN, da Apex Brasil e da Cainco, para discussão do plano nacional de ações

Gerentes da Rede CIN (Centros Internacionais de Negócios) de todo o País, coordenada nacionalmente pela CNI (Confederação Nacional da Indústria, além de representantes da  Apex Brasil e da Cainco (Câmara de Indústria e Comércio), reúnem-se, nesta quarta-feira (13/03), no auditório do 6º andar da Casa da Indústria, para discutir o plano nacional de ações de acordo com os interesses da indústria brasileira. Durante a abertura da reunião, o diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, avaliou a realidade do Estado, no que diz respeito às transações internacionais. "Nós somos um Estado altamente exportador. Precisamos estimular as exportações, mas também é necessário investir na importação, principalmente da tecnologia de produção, insumos e matéria prima para melhorar a capacidade competitiva das indústria de médio e pequeno porte, para que elas possam alavancar", destacou.

A gerente-executiva da Comex da CNI, Tatiana Porto, destacou a importância de promover a internacionalização e o aumento da capacidade competitiva das empresas. "Isso significa aumentar a sua capacidade colocando as empresas em contato com o mercado internacional, além de realizar ações de inteligência comercial preparando-as para esse mercado", garantiu, acrescentando que para integrar a cadeia produtiva global deve-se seguir uma linha de pensamento conectando condições de importação e exportação.

Segundo Bergson Amarilla, superintendente do IEL e responsável pelo CIN da Fiems, o evento é uma oportunidade única de troca de experiências, além de alinhar o trabalho estratégico do CIN e tornar a indústria mais competitiva.

"Trata-se de uma reunião nacional que dará o direcionamento da Rede CIN para 2013, como novos produtos e serviços. A intenção é que a Rede CIN se aprimore cada vez mais para atender o empresário industrial no que tange à internacionalização", detalhou. Para o coordenador do CIN da Fiems, Fábio Fonseca, o momento é de avaliar as estratégias dos principais projetos que estão sendo realizados pelos Centros no atendimento das necessidades das indústrias. "Hoje as importações atingem 21% dos produtos comercializados no Brasil e isso tem prejudicado a economia, por isso devemos trabalhar dentro desses projetos para agir no atual cenário brasileiro", ponderou. 

Reconhecimento

Promover a internacionalização das empresas brasileiras por meio de serviços voltados para o aumento da sua competitividade e ser reconhecido como a referência da internacionalização das empresas brasileiras foram umas das temáticas abordadas durante a 10ª edição da Reunião de Análise Estratégica da Rede CIN. O consultor da CNI, Fábio Fontanela Moreira, ressalta que é preciso incrementar a oferta de produtos e serviços para promover a internacionalização das empresas, além de elevar a capacidade operacional e nível de excelência dos serviços. "O Brasil tem um ambiente muito dinâmico e apresenta novos desafios também relacionados a internacionalização como a falta de preparo das empresas para competir internacionalmente e o nosso papel é oferece recursos e ferramentas essenciais para facilitar o acesso ao mercado externo e consolidar a presença das empresas no cenário internacional", ressaltou.

A gerente do CIN/AL, Cristine Ramires, falou da experiência na região e acredita que o grande desafio é melhorar a competitividade das micro e pequenas empresas locais. "A implantação de novas empresas tem sido inexistente e temos poucos setores a serem trabalhados, entretanto isso gera a descoberta de novos projetos e oportunidades", afirmou. Já o gerente do CIN/GO, Plínio César Lucas Viana, acredita que o desafio é realizar parcerias para trabalhar conjuntamente em cada área de competência. "É preciso atuar dessa forma para elevar o nível e se manter competitivo, com análise de planejamento e alinhamento dentro do contexto e da visão do CIN", disse.

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