Empresários de Sergipe se reuniram nesta sexta-feira, 14, para celebração do 'Dia do Empresário da Indústria de Sergipe'. O evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) contou com várias atividades, entre elas, uma palestra de análise do cenário econômico global e a posição do Brasil nesse contexto, além de explanações sobre as ações que o Sistema Indústria executam para fortalecer a indústria sergipana.

Entre as ações em prol da indústria sergipana, o superintendente do Instituto Euvaldo Loti/ IEL, Rodrigo Rocha, destaca o Programa de Qualificação dos Fornecedores. “Às vezes, grandes empresas têm dificuldades de comprar dos fornecedores sergipanos porque eles não atendem às normas e exigências. Então, hoje mostramos que a gente pode fazer um diagnóstico em cima da situação dessa empresa sergipana e a partir daí, oferecer uma qualificação para que a empresa consiga fornecer para outras grandes empresas”, explica.

Ainda de acordo com Rodrigo Rocha, o sistema oferece aos empresários sergipanos a mobilização empresarial pela inovação. “Inovação é um termo fundamental para qualquer empresa, desde a micro até a grande. Muitas vezes os micros e pequenos empresários, pensam que inovação é só para as grandes empresas e que aquela inovação radical, vai mudar tudo que existia. Então, nós mostramos que temos ações incrementais, ou seja, uma mudança de layout ou de processo para que a empresa reduza desperdício e aumente produtividade”, detalha.

Para o Gerente de Relações com o Mercado do SENAI, José Wolney dos Anjos Filho, o evento chama a atenção do empresário para tudo que o sistema pode oferecer. “Por mais que a gente tenha um trabalho na área de mercado, em que visitamos empresas e divulgamos os serviços, muitas vezes o empresário não tem tempo de nos receber e conversar conosco, o que acaba contribuindo para que a informação não chegue de forma correta”, comenta.

José Wolney completa afirma que o foco do sistema é atender a indústria, ou seja, é dar o suporte que a indústria precisa para que ela tenha o desempenho esperado. Estas ações têm foco na capacitação e consultoria, assim como na qualidade de vida do operador da indústria. “Em 2012, tivemos resultados satisfatórios. Foi um ano muito positivo e com grandes ações. Ano passado, a gente fez em torno de 25 mil matrículas. Este ano, vamos fazer 33 mil matrículas, um crescimento de quase 40%”, revela José Wolney.

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