Brasil quer ser sede do torneio mundial de profissões em 2017

O Brasil poderá, em 2017, ser a sede do WorldSkills, o maior torneio de formação profissional do mundo

Londres - O Brasil poderá, em 2017, ser a sede do WorldSkills, o maior torneio de formação profissional do mundo. A pré-candidatura do país foi anunciada neste domingo, 9 de outubro, pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Segundo ele, a ideia é fazer o evento no Rio de Janeiro. "Temos instalações e disposição para ser a sede da competição internacional que avalia a educação profissional no mundo", disse Andrade, antes da cerimônia de encerramento da 41ª edição do WorldSkills.

A carta na qual o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) comunica a intenção de sediar o torneio em 2017 foi entregue por Andrade ao presidente do WorldSkills International, Tjerk Dusseldorp. O encontro entre os empresários brasileiros e os dirigentes do WorldSkills International, a instituição que reúne entidades de educação profissional de todo o mundo e organiza o torneio, ocorreu no sábado, 8 de outubro, durante as provas finais do WorldSkills 2011.

Conforme o chefe da delegação brasileira no WorldSkill 2011, José Luís Leitão, no próximo ano, o SENAI oficializará a candidatura do Brasil. A eleição da cidade-sede do torneio em 2017 será feita em julho de 2013, em Leipzig, na Alemanha, em 2013, durante o próximo WordSkills. Em 2015, o torneio ocorrerá em Madri, na Espanha.

"O Brasil tem vários pontos fortes que pesam na decisão dos organizadores do torneio", contou José Luís Leitão. O primeiro, afirmou ele, é que o país nunca foi sede da competição e há uma tendência entre os dirigentes de diversificar os locais do torneio. Além disso, o Brasil tem se destacado no cenário econômico internacional, e o SENAI é referência mundial em formação profissional.

Neste ano, o WorldSkills foi realizado de 5 a 8 de outubro, no centro de convenções e exposições ExCel, em Londres. O torneio reuniu 944 estudantes de cursos técnicos e de aprendizagem profissional de 51 países, que competiram em 46 ocupações.

O Brasil participou do torneio com 28 estudantes, dois quais 23 são alunos do SENAI e cinco do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Os brasileiros competiram em 25 ocupações profissionais, como design gráfico, robótica, mecatrônica, polimecânica, marcenaria, soldagem, confeitaria, eletricidade predial e industrial, entre outras. As provas do

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